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C. Port expande serviços para agronegócio baiano

Por Redacción el 23 de junio de 2006 a las 11h57 (atualizado em 28/04/2011 às 10h49)

Porto privado é nova opção para escoamento de soja na Bahia

Desde o último dia 15 de maio, as empresas de agronegócio na Bahia estão contando com a C. Port (Porto Cotegipe) para as operações de exportação da soja plantada no oeste do Estado. “Começamos a estocar a soja em grãos no mês de maio e, na primeira quinzena de julho, devemos receber o primeiro navio graneleiro para a exportação do produto”, afirma Sérgio Faria, vice-presidente do Grupo TPC, responsável pelas operações e exploração comercial do porto. O C. Port é uma instalação portuária localizada nas margens do canal de Cotegipe, no interior da Baía de Todos os Santos.

Para começar a prestação dos novos serviços, a empresa conta no local com um armazém com capacidade de 100 mil toneladas, quatro silos verticais de 7,5 mil toneladas cada, e, de acordo com a demanda, poderá construir mais um armazém em uma área já reservada,

C. Port expande serviços para agronegócio baiano
também de 100 mil toneladas, todos para exportação de grãos. Para as operações de importação, a empresa possui 22 silos verticais, com capacidade total de 80 mil toneladas.

Para os clientes, as vantagens apontadas pela empresa com a nova opção de escoamento da soja são o barateamento de toda a cadeia logística, o carregamento mais rápido e as perspectivas de utilizar o transporte ferroviário a médio prazo. “Nosso terminal está localizado a 6 km do ramal ferroviário e já há negociações com a Ferrovia Centro-Atlântica para a construção da conexão”, afirma Faria. “Deve-se levar em conta também o menor percurso da região produtora da soja (Barreiras e Luís Eduardo Magalhães) para a Baía de Todos os Santos em comparação a Ilhéus, e existe ainda a vantagem da carga de retorno. O caminhão nunca volta vazio da baía, o que não acontece com o porto de Ilhéus, que penaliza o produtor com o frete morto”, completa Faria.

Para realizar a movimentação dos grãos, a empresa dispõe de um shiploader e um sistema de correias transportadoras inteiramente coberto, ambos com capacidade de duas mil toneladas/hora, além de projeto modular com até três berços de atracação. O porto pode receber navios de até 70 mil TPB (toneladas de porte bruto) e já está em planejamento a realização de uma dragagem para permitir a atracação de navios de maior comprimento.

“A dragagem que estamos programando não será para aumentar a profundidade do porto, mas a profundidade da bacia de evolução para navios com comprimento maior. Hoje, trabalhamos com navios de 205 metros e queremos a expansão para navios com 240 metros”, explica Faria. O projeto já está pronto e está em fase de obtenção da licença ambiental.

A expectativa da empresa é de que o segmento de granéis sólidos seja o carro-chefe das exportações, mas a movimentação de cargas deve incluir também a celulose, a madeira, os fertilizantes e o granito. Esta é uma expansão dos negócios do C. Port, cujo início das operações foi em outubro de 2005 com as importações de trigo para o M. Dias Branco, grupo de 12 empresas do setor de massas alimentícias e biscoitos. “Utilizamos o terminal principalmente para trazermos trigo, mas os planos são de estender as nossas operações para exportações”, explica Luís Eugênio Pontes, diretor do M. Dias Branco.

www.grupotpc.com

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