O Banco DaimlerChrysler passa agora a atender sob a denominação de Banco Mercedes-Benz, mudança realizada para reforçar o reconhecimento da instituição como banco oficial da montadora. O Brasil é o primeiro país a receber autorização do Grupo DaimlerChrysler para o uso da marca Mercedes-Benz precedida por outra palavra. Em outros países, as empresas do grupo utilizam a descrição das suas atividades depois do nome.
A nova denominação será utilizada a partir de 1º de janeiro de 2006 em todas as atividades promocionais no segmento de veículos comerciais. “O nome é fundamental para termos uma imagem clara e objetiva como banco oficial da marca”, explica Xavier Accariès, diretor Comercial e de Marketing do banco. A razão social permanecerá como Banco DaimlerChrysler.
Em 2004, somente 58% dos clientes identificavam o Banco DaimlerChrysler como responsável pelo financiamento dos veículos Mercedes-Benz. Cerca de 23% não sabiam qual instituição realizou o financiamento, 10% indicavam o Banco Mercedes-Benz e 9% citavam outros bancos. Em 2005, mesmo com todas as ações de marketing, este número chegou a 62%. A pronúncia e a grafia do nome DaimlerChrysler também dificultavam a associação da marca como o banco oficial da Mercedes-Benz.
Presente no País desde 1996 por meio da empresa de leasing e desde 1998 como banco, a instituição financia exclusivamente a aquisição de veículos DaimlerChrysler (caminhões, ônibus e vans) por meio de CDC (Crédito Direto ao Consumidor), leasing e Finame (para veículos comerciais). Além disso, a instituição oferece suporte financeiro para clientes dos automóveis de passeio da Mercedes-Benz, Chrysler, Dodge e Jeep. Atualmente, é a principal parceira da Mercedes-Benz e da rede de concessionários, representando cerca de 32% de todas as vendas da marca no Brasil.
O banco deve fechar 2005 com o financiamento de aproximadamente R$ 1,6 bilhão para novos negócios, o que significa um aumento de 10% em relação ao R$ 1,48 bilhão liberado em 2004. Já a carteira da instituição deve superar a casa dos R$ 2,6 bilhões, um acréscimo de 37% em relação ao valor obtido em 2004 (R$ 1,9 bilhão). Para 2006, a instituição estima um aumento de 15% na carteira, alcançando a marca de R$ 3 bilhões.
Em unidades, foram financiados 9.505 veículos de janeiro a outubro deste ano. Deste total, 73% são caminhões, 24% ônibus e 3% vans. O Finame foi responsável por 63% dos financiamentos, cerca de R$ 884,6 milhões. Em seguida está o CDC, com 19% (R$ 268,1 milhões), e o leasing com 18% (R$ 245,5 milhões).
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