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Maersk apresenta soluções e se posiciona como uma companhia de logística

Serviços incluem despachos alfandegários, rastreamento de mercadorias, gerenciamento de estoques e manuseio de terminais
Por Redacción el 20 de marzo de 2019 a las 11h21 (atualizado em 21/03/2019 às 9h07)

A A.P. Moller Maersk lançou ontem, dia 19 de março, no primeiro da feira Intermodal South America, a Maersk, um novo fornecedor integrado de logística de ponta a ponta que chega para oferecer pela primeira vez transporte e serviços de mercadorias em contêineres por terra e mar para clientes brasileiros, argentinos e uruguaios.

O lançamento da Maersk é resultado da fusão da Maersk Line com o negócio de gerenciamento de cadeia de suprimentos, anunciado em setembro de 2018, e faz parte da estratégia para transformar a empresa de transporte de contêineres em uma integradora de logística global, combinando ativos pesados com inteligência da cadeia de suprimentos e serviços digitais.

A Maersk a partir de agora oferece um conjunto de soluções, gerenciamento e serviços da cadeia de suprimentos, incluindo despachos alfandegários, rastreamento de mercadorias, gerenciamento de estoques e manuseio de terminais, além de uma rede de caminhões, ferrovias e navios para movimentar mercadorias em contêineres no mundo todo.

Como parte disso, a Maersk está olhando para estratégias orgânicas, bem como potenciais oportunidades de parceria, investimento ou aquisição para construir sua rede de ponta a ponta, totalmente integrada de terra a mar em toda a região da Costa Leste da América do Sul.

“Não somos mais apenas uma linha de transporte, reformulamos completamente a nossa empresa e desenvolvemos uma rede integrada de caminhões, ferrovias, terminais e navios”, afirma o diretor executivo da Maersk East Coast South America, Antonio Dominguez.

O executivo completa dizendo que o objetivo é continuar construindo essa rede no Brasil, na Argentina e no Uruguai para fornecer soluções personalizadas aos clientes. “O anúncio faz parte de uma estratégia que agora completa dois anos, mas o timing de tudo é perfeito, uma vez que a greve dos caminhoneiros paralisou o transporte em todo o Brasil no ano passado, e desde então, levou muitas empresas a procurar por uma empresa que integrasse todas as soluções. Fomos solicitados para auxiliar nas operações e desenvolvemos para nossas clientes ações pontuais”, diz.

Agora, porém, a companhia visa a oferta de soluções logísticas completas. Por isso, outras ações foram anunciadas. O diretor executivo revela que a meta é investir em serviços via ferrovia, operando junto a todos as empresas do setor. Além disso, o executivo anuncia para os próximos meses a criação de uma unidade de negócios de freight commodities.

Serviço agregado

Para completar o pacote de lançamentos a Maersk apresentou o Twill, provedor digital de logística que tem como missão global acabar com a complexidade do comércio internacional. A ferramenta chega ao Brasil para oferecer às empresas melhor controle de embarques, cotações, reservas, transparência, serviços de rastreamento, menor burocracia e atendimento ao cliente proativo por uma plataforma online. O Twill tem como função ajudar a equalizar o cenário para empresas de diversos tamanhos ao oferecer serviços online ponta a ponta e da terra para o mar.

“Twill é perfeito para empresas que estão tentando vencer a complexidade de importar e exportar produtos. Vemos uma oportunidade com pequenas e médias empresas (PMEs), que ou têm um número baixo de pessoas tomando conta de logística ou sequer tem um departamento de logística, mas precisam ser competitivas globalmente”, destaca o CEO do Twill, Troels Stovring,.

Segundo o gerente de Vendas do Twill no Brasil, Fabio Britto, ao transportar produtos pela solução, as PMEs, por exemplo, terão acesso à plataforma global da companhia e poderão mover as mercadorias da origem ao destino pela ponta dos dedos. “É uma ferramenta poderosa e representa uma vantagem global diante da maneira que muitas empresas fazem negócios atualmente”, ressalta,

Britto completa dizendo que a ideia é simplificar o jeito que as companhias brasileiras lidam com o comércio global e fazer com que elas tenham mais participação globalmente e, consequentemente, fomentar o crescimento econômico do País.

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