A Molok do Brasil lançou, durante a 14ª edição da Feira e Seminário Internacional de Meio Ambiente Industrial e Sustentabilidade (Fimai), que teve lugar no Pavilhão Azul do Expo Center Norte, em São Paulo, entre os dias 6 e 8 de novembro, o sistema Molok de armazenagem em profundidade.
Trata-se de um novo conceito de armazenamento destinado à coleta de resíduos e desenvolvido para proporcionar uma operação simples e eficiente com grandes volumes. O sistema apresenta um cilindro com capacidade de 300 litros até 5 m³, fabricado em polietileno de alta densidade, que compõe a estrutura básica do Molok. O contentor, semienterrado, possui apenas 35% de sua estrutura visível e a porção aparente pode ser alterada visualmente de acordo com o ambiente em que está instalada.
A cobertura do sistema dispõe de uma tampa horizontal que evita a entrada de água de chuva e insetos, além de não permitir o escape de odores. Por dentro do cilindro, o Molok contém um saco de elevação que acondiciona os resíduos depositados. Para que seja feito o descarregamento, o saco é içado por meio de um braço hidráulico acoplado ao caminhão que realiza a coleta. A elevação é feita por quatro alças de polipropileno presas a uma estrutura metálica tratada contra corrosão. O saco possui sistema de abertura pelo fundo, operado por intermédio de um cabo, que permite a descarga dos resíduos suavemente no veículo coletor.
Por sua instalação abaixo do solo, o Molok ocupa menos espaço em relação aos sistemas de armazenagem tradicionais, porém com maior capacidade, o que proporciona economia com uma coleta mais espaçada. Originário da Finlândia, o sistema já é utilizado na Europa, América do Norte, Emirados Árabes e África. No Brasil, a Molok conta com uma unidade industrial localizada na cidade de Brotas, no interior do Estado de São Paulo.