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Blindagem de caminhão, da Autolife

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Por Redacción el 29 de octubre de 2007 a las 15h28 (atualizado em 25/08/2011 às 12h56)
Desde os ataques do PCC em São Paulo, em maio de 2006, as vendas de veículos blindados subiram 33%. Em termos porcentuais, o custo da violência em outros países latino-americanos, porém, é maior que no Brasil. O roubo de cargas tem um ranking de preferência que integra uma infinidade de produtos, dos quais são mais cobiçados os eletroeletrônicos (24,15%), farmacêuticos (22,9%), carga fracionada (21,8%) e produtos alimentícios (19,4%), entre outros. O empresário Ricardo Mendonça de Barros, dono da Autolife Blindagens, após atender a pedidos do segmento de transporte de valores e realizar projetos de blindagem para alguns utilitários, recebeu a solicitação de blindar dez caminhões Mercedes-Benz L1620 para o governo Nigeriano. Daí surgiu a linha Truck de comerciais pesados blindados, apresentada na Fenatran. A finalidade dos caminhões para o país africano é sua utilização no transporte de diamantes e ouro, devido aos ataques constantes de criminosos durante os deslocamentos dos produtos das minas para o Banco Central. Segundo ele, como a Mercedes-Benz não daria garantias do bom desempenho do veículo com todas as modificações, foi feito um protótipo para testes de desempenho, pois a blindagem tem um peso adicional de 11 mil kg. Do caminhão original, só o chassi foi aproveitado; todo o restante foi refeito com materiais especiais. O baú e a cabine são feitos em alumínio e aço, os vidros e a caixa do motor também são blindados (a ventilação ganhou placas sobrepostas). As portas têm travas especiais e uma suspensão a ar especial garante que as pedras não sofram impacto durante o transporte. Nos testes, a estrutura suportou ataques de AR15, AK47, FAL e até duas granadas de mão. “Essa foi uma experiência árdua porque desenvolvemos tudo com nossa própria experiência, mas conseguimos concretizá-la”, diz Barros. Devido ao sucesso dessa iniciativa, os nigerianos já encomendaram mais dez veículos leves para operar nos locais de acesso mais difíceis das minas. O resultado foi tão impressionante que chamou a atenção de inúmeros empresários de transportes presentes à Fenatran. “Alguns ficaram tão empolgados que já estão estudando pedidos destes caminhões blindados – em especial, uma grande empresa de transporte de produtos farmacêuticos”, adianta o empresário. No total, cada unidade custou R$ 400 mil para a Autolife, entre aquisição do veículo e transformação. A estrutura de blindagem rouba entre 20% e 30% da capacidade de carga – pouco se comparado ao valor do produto a ser transportado. Segundo a empresa, o peso adicional não é impeditivo para a utilização do veículo porque essas cargas de alto valor, em geral são leves. “O segmento de blindagem pesada cresceu 30% no país devido ao temor da violência”, ressalta Barros. O L 1620 é um caminhão de linha da Mercedes-Benz, amplamente comercializado no Brasil. A preferência dos nigerianos recai sobre a marca porque, segundo Barros, é a que possui a melhor rede de assistência naquele país. www.autolife.com.br
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