A Iveco decidiu, em resposta ao aumento de demanda, ampliar para 100% o serviço de distribuição e entrega sobre pranchas da sua linha de caminhões médios e pesados para as revendas de todo o País. A medida preserva todas as características do veículo zero quilômetro para o cliente final, conseguindo mais eficiência e rapidez na operação logística.
O serviço já era oferecido no Brasil para a linha de veículos comerciais leves. Com a nacionalização da linha de caminhões médios e pesados, houve um aumento da demanda, o que motivou a Iveco a ampliar este tipo de serviço para estas linhas também. Todos os veículos da linha Daily são entregues por este sistema. Os caminhões importados da linha de produção da Iveco em Córdoba, na Argentina, também chegam ao Brasil sobre cegonhas.
A empresa pretende ter o novo programa de entregas completamente implantado até o final de setembro. "Até lá, teremos caminhões médios e pesados chegando às revendas com um pacote de vantagens tanto para o cliente como para nossa rede. Tomamos essa decisão para agilizar nossas entregas e garantirmos a chegada de nossos veículos em estado de zero quilômetro. Os negócios para a rede tornam-se ainda mais rentáveis, pois os custos da revisão pré-entrega caem substancialmente", afirma Vicente Goduto, diretor comercial da montadora no Brasil. Outro ponto positivo é que o cliente recebe um veículo efetivamente zero quilômetro, com pneus zerados e "cheirinho de novo", com maior rapidez e segurança na entrega.
A Iveco busca valorizar seus principais produtos, os caminhões pesados fabricados desde março de 2004 em Sete Lagoas (MG), o que rendeu um crescimento de 220% neste segmento do mercado brasileiro para a montadora. "São produtos de alto valor agregado, com moderna tecnologia embarcada e os transportadores estão cada vez mais exigentes", comenta Goduto.
As carretas especiais possuem capacidade para transportar até três cavalos mecânicos ou seis unidades de comerciais leves. "Dessa forma é possível fazer a composição da carga de acordo com a necessidade do cliente. Tudo isso sem falar que passamos a contribuir com a diminuição do volume de veículos em circulação nas estradas", diz Goduto.
Sem o novo programa de transporte e entregas, os caminhões pesados e médios saem da fábrica e seguem para a concessionária guiados por um "procurador", contratado para o serviço. Alguns concessionários ficam a 2 mil quilômetros de distância da linha de montagem. "O concessionário às vezes é obrigado a reparar a pintura ou trocar um pneu. Isso significa custos mais altos para a montadora e problemas de qualidade para o cliente", explica Goduto.