O Terminal Integrador de Pirapora (Tipi), localizado em Minas, pertencente à VLI, aumentou em 72% o volume de cargas movimentadas desde a sua aquisição em 2013. Em 10 anos, o terminal já movimentou cerca de 8 milhões de toneladas de carga.
Atualmente o Tipi realiza o carregamento das commodities do agro da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), captando cargas em importantes regiões produtoras agrícolas, como Minas Gerais, Bahia e Goiás. O principal destino dos grãos é o Terminal Portuário de Produtos Diversos, operado pela VLI no Espírito Santo, em saída para os mercados europeu e japonês, entre outros destinos.
A VLI credita o alto volume à parceria com clientes estratégicos, automação de processos rodoviários e preparativos para as safras recordes, principalmente de soja e milho. O Tipi conta com dois silos com capacidade estática para 6 mil toneladas, tulha de carregamento para dois vagões simultâneos e sistema com o formato de fruta pera para carregamento ferroviário. Essa infraestrutura permite a expedição de 5 mil toneladas em 90 vagões separados em duas composições, além do recebimento de seis mil toneladas por dia. Em 2022, o terminal movimentou 832,4 mil toneladas e a expectativa para este ano também é positiva, em virtude das safras recordes de soja e milho, em especial.
“O Tipi tem localização estratégica e oferece capacidade de armazenamento a produtores de regiões de grande importância para o agronegócio brasileiro, além de dar agilidade ao escoamento das commodities pelo modal ferroviário, de forma eficiente e sustentável”, destaca Paulo Vitor Machado de Oliveira, gerente de operações da VLI para o terminal.
LabCerrado
O Tipi está localizado na área de influência do LabCerrado, um programa de agroinovação desenvolvido conjuntamente pela VLI e Embrapa Cerrados. A iniciativa tem como objetivo impulsionar a produção de grãos em regiões selecionadas do Cerrado, com base na recuperação de solos degradados, e tem regiões de Minas Gerais dentro da sua área de atuação: Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba e Noroeste de Minas.
Para este ano, há a possibilidade de captação de até R$ 20 milhões em novas parcerias. O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) e a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Minas Gerais e de Tocantins (Aprosoja) já são parceiros do projeto. Em 2022, os investimentos somaram R$ 11 milhões. A estimativa é de uma área cultivável potencial de cerca de 7 milhões de hectares, com escoamento ferroviário pelo corredor Leste da FCA, levando as cargas por Minas Gerais até o sistema portuário do Espírito Santo.
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