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VLI movimenta 1 milhão de toneladas de celulose no porto de Barra do Riacho (ES)

Volume transportado via Corredor Leste da Ferrovia Centro Atlântica (FCA) teve como destino o mercado asiático
Por Redacción el 24 de diciembre de 2024 a las 8h00
VLI movimenta 1 milhão de toneladas de celulose no porto de Barra do Riacho (ES)
Foto: Divulgação / VLI
Foto: Divulgación / VLI

A VLI, companhia que opera terminais, ferrovias e portos, alcançou, em novembro, a marca de 1 milhão de toneladas de celulose solúvel transportadas para a LD Celulose desde 2022, quando iniciaram as operações da parceria comercial entre as duas empresas para a logística da commodity. A carga, transportada por meio de terminais e demais ativos distribuídos pelo Corredor Leste da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) com destino ao porto de Barra do Riacho (ES), é exportada para o mercado asiático.

As duas empresas firmaram, em 2021, um acordo de 30 anos para movimentar um total de 500 mil toneladas anuais de celulose solúvel a partir da fábrica da LD Celulose, instalada no município de Indianópolis, no Triângulo Mineiro. O contrato prevê, entre outros itens, a viabilização de uma infraestrutura que inclui pátios ferroviários e a compra de ativos, como locomotivas e vagões. A VLI realizou o investimento de R$ 400 milhões para a compra de 215 vagões desenvolvidos exclusivamente para atender essa demanda junto à fabricante Randon e nove locomotivas da Wabtec, ambas fabricantes nacionais.

Em 2024, as exportações brasileiras de celulose avançaram 19% no primeiro semestre em comparação com o mesmo período de 2023, totalizando US$ 4,95 bilhões, segundo a Indústria Brasileira de Árvores (Ibá). Entre janeiro e junho, foram produzidas 12,7 milhões de toneladas de celulose, crescimento de 5,9% em relação ao ano anterior. Desse total, 9,5 milhões de toneladas foram exportadas.

“Após dois anos de operação é bastante satisfatório vermos que esse fluxo já atingiu a significativa escala de 1 milhão de toneladas movimentadas desde a planta industrial em Indianápolis. Esse resultado representa nosso compromisso em gerar riqueza e desenvolvimento para o país por meio de operações eficientes e seguras e ainda nossa capacidade de criar soluções para os clientes, incrementando também a movimentação de cargas no sistema portuário do Espírito Santo, um importante parceiro estratégico da companhia”, afirma Daniel Schaffazick, diretor de Operações do Corredor Leste da VLI.

A LD Celulose destaca a importância do modal ferroviário para a eficiência de suas operações e o crescimento do setor. Silvio Costa, presidente da empresa afirma, “na LD Celulose reconhecemos que o modal ferroviário é fundamental para a eficiência e sustentabilidade de nossas operações. A parceria com a VLI não apenas nos permite movimentar grandes volumes de celulose de forma segura e econômica, mas também fortalece nossa capacidade de atender o mercado”.

 

Aumento de eficiência

Além da aquisição de vagões e locomotivas, a VLI também investiu para o aumento de eficiência no fluxo por meio de obras de melhorias ferroviárias na cidade de Aracruz, no Espírito Santo. Foram investidos cerca de R$ 40 milhões de reais na ampliação do pátio de manobras, uma estrutura para reparos leves em vagões, além de contrapartidas sociais acordadas com a comunidade local.

 

Sobre o Corredor Leste 

O Corredor Leste integra a malha FCA e é responsável pela conexão entre Minas Gerais e Espírito Santo. Ele atende à demanda da indústria siderúrgica, da exportação de grãos pelo Complexo de Tubarão (Vitória – ES) e das cargas de carvão e fertilizantes. Sua estrutura conta com o Terminal Integrador Araguari, o segundo maior terminal de transbordo de grãos e fertilizantes da América Latina, e com o Terminal Integrador Pirapora, localizado na Região Noroeste de Minas, que cria oportunidades para o desenvolvimento agrícola da região.

Atualmente, a VLI movimenta anualmente cerca de 16,7 milhões de toneladas nas ferrovias e 16,2 milhões de toneladas nos portos do Espírito Santo, com cargas que trafegam pela Ferrovia Centro-Atlântica, em Minas Gerais, e pela Estrada de Ferro Vitória a Minas, por meio de direito de passagem.

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