A Klabin, empresa que produz e exporta papéis para embalagens e que oferece ao mercado solução em celuloses de fibra curta, fibra longa e fluff, informa que reiniciou os testes para retomada de exportação de bobinas por meio de breakbulk. Trata-se de uma modalidade de embarque marítimo que permite o transporte de cargas sem a utilização de contêineres. A operação, realizada em Paranaguá (PR), transportou 15 mil toneladas de celulose e 800 t de papel.
Segundo a companhia, este tipo de movimentação não era realizada no Brasil há mais de 15 anos. Com as recentes transformações no serviço de transporte marítimo internacional e com as novas tecnologias incorporadas no processo, a Klabin informa que avalia como positiva e viável a retomada dessa modalidade, sendo uma importante opção de embarque.
De acordo com o diretor de Planejamento Integrado da Klabin, Sandro Ávila, essa operação abre uma possibilidade muito importante de otimização dos custos logísticos. “Além das questões de mercado, a estabilidade alcançada na nossa atual operação de celulose nos motiva a buscar essa condição operacional híbrida”, afirma.
Os embarques breakbulk já estão em regime operacional na Unidade de Celulose da Klabin, movimentando cerca de 75 mil t de celulose por mês. Adicionalmente, a Klabin embarca outras 45 mil t de papel em Paranaguá, que ocorrem via contêiner.