Operadora fecha ano com crescimento de 50% na receita
A operadora logística Ryder entrou no mercado brasileiro em outubro de 1995 e acaba de completar dez anos de atividade no País, com um crescimento de 50% em receita. “Os serviços de logística ainda são sub-aproveitados no Brasil e estimamos que apenas 5% das empresas utilizem serviços especializados. No entanto, a logística está se tornando cada vez mais estratégica para a competitividade das companhias e estamos preparados para o aumento de demanda do mercado”, afirma Antonio Wrobleski Filho, presidente da Ryder do Brasil. A empresa opera com aproximadamente 1.200 caminhões e 1.400 carretas e emprega 1.280 funcionários próprios. Para se ter uma idéia do crescimento, ano 2000 a operadora tinha em seu quadro 110 pessoas. “Nossa previsão é chegar no final de 2006 com 1.500 funcionários”, completa o executivo.
A Ryder realiza atualmente cerca de duas mil viagens por mês entre o Brasil e a Argentina, uma operação que se tornou um dos pontos fortes da empresa e responde hoje por 30% do seu faturamento. “Desde que começamos a trabalhar com a Ryder em 1996, estamos conseguindo reduções substanciais em custos de transportes”, afirma Miguel Dejo Peña, gerente-geral de Controle de Produção e Administração da planta da Toyota Argentina. “A Ryder continua a demonstrar sua liderança em otimização de embarques, para imprimir maior eficiência e altos níveis de qualidade de serviços através de entregas just-in-time e sistemas inovadores de rastreamento e controle”, completa o executivo.
Internacionalmente, a Ryder atende também a General Motors e a Volkswagen e, para dar suporte a essa demanda, montou estruturas na fronteira entre os dois países e também na Argentina. Essas unidades são responsáveis pelos trâmites legais de importação e exportação. “Nosso crescimento este ano foi provocado pela consolidação dos projetos que iniciamos em 2003 e em 2004 e também pelo aumento do número de clientes”, completa Wrobleski.
“Temos um plano aprovado de investimentos que está vinculado ao plano de nossos clientes. Dentro dele, está incluído o investimento em frota, a construção de armazéns e o desenvolvimento tecnológico, ações já fechadas e aprovadas pela matriz nos EUA”, afirma o executivo. A empresa não divulga números e não dá mais detalhes sobre esses investimentos, mas tem a intenção de iniciar em 2006 operações na região Nordeste do País, em Salvador ou Recife. “Estamos em negociação para começar um negócio de armazenagem e distribuição no final do primeiro semestre do próximo ano”, conclui Wrobleski.