5o Congresso da ABML começa "Fortalecendo os elos da cadeia de suprimentos"

Com a mediação do presidente da ABML, Pedro Moreira, a primeira a falar foi a professora Ofélia, que citou os avanços da logística no Brasil, mais fáceis de observar durante o congresso. "O compartilhamento de soluções entre a indústria automobilística e seus fornecedores, além da implantação dos clusters logísticos e grande troca de experiências no setor de agronegócios, foram os sinais de evolução do segmento".

Para o professor Marcílio, dignos de nota foram os casos da empresa Netuno, com a entrega de pescados em 24 horas em território norte-americano e a Rapidão Cometa, com a instalação das operações telefônicas da Oi.

"Prefiro não falar dos elos mais fracos da cadeia de abastecimentos", afirmou o professor Hugo. Ele preferiu evidenciar o desenvolvimento dos mais fortes, como o consórcio entre os produtores de melão, encabeçados pela Maísa, com vistas à exportação. "Houve uma mudança de poder de decisão, antes na mão da indústria. Agora, são os clientes da indústria que determinam".

Paulo Fleury confirmou o ponto de vista de Yoshizaki: a mudança de governança está com as grandes cadeias de varejo. Ele arrematou, afirmando: "Mas tecnologia não resolve nada sozinha, tem de ter gente para funcionar. Esse é o nosso grande desafio".

Os conceitos de parceria e compartilhamento encontraram na logística o melhor campo para o desenvolvimento, comentou Paulo Roberto Leite. "Tudo começou com o just-in-time", lembrou.

Nesta quinta-feira, o destaque é a mesa-redonda "Operador Logístico: elo estratégico na cadeia de suprimentos", com a participação de Francisco Tabajara, da DHL: Oldmar Silveira, da McLane; Alcides Rosa, da Logisplan; Celso Queirós, do Rapidão Cometa, como operadores; e Alex Monteiro, da Siemens do Brasil; Moacir Bernardino, da Gillette do Brasil; Otácilio Moreira, da White Martins; e Alexandre Passos, da Oi Telecomunicações; como usuários.

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