A Hines inaugurou ontem, dia 17 de dezembro, seu mais novo centro logístico, localizado no município de Embu das Artes (SP). O Distribution Park Embu II é o segundo empreendimento da companhia na cidade e está situado a apenas 6 km da rodovia Régis Bittencourt, 7 km da Rodovia Raposo Tavares e 10 km do Rodoanel, oferecendo acesso fácil a todas as demais estradas paulistas.
Com investimentos de R$ 120 milhões, o DP Embu II foi construído em um terreno de 127 mil m² e conta com área locável de 52,3 mil m², com um módulo de aproximadamente 8 mil m² e sete módulos de aproximadamente 6 mil m². “O conceito de galpões modulares torna a ocupação flexível e permite a locação do espaço de acordo com a operação da empresa, com possibilidade de junção de módulos adicionais para futuros planos de expansão”, explica o diretor da Hines, Benny Finzi.
O novo centro logístico apresenta pé-direito livre de 12 m, piso com capacidade para 6 toneladas/m² e 59 docas. O pátio externo possui 230 vagas para automóveis e 58 vagas para caminhões e carretas. Os motoristas dispõem ainda de vestiário, refeitório e sanitários, além de ambulatório médico e sala de enfermagem.
O novo empreendimento é a primeira construção da Hines concebida pensando na conquista do selo Leadership in Energy and Environmental Design (Leed), certificação direcionada a construções sustentáveis emitida pela organização não governamental norte-americana U.S. Green Building Council.
Ainda na fase de concepção do projeto, a Hines encomendou um estudo ambiental do terreno para identificar em quais locais o empreendimento poderia ser implantado provocando o menor impacto ambiental possível. Como resultado, foi mantida uma área de mais de 25 mil m² de mata preservada. O prédio foi construído na parcela do terreno com intervenção prévia, onde já havia platô e pouca vegetação. Mesmo assim, foram plantadas 2.638 mudas, inclusive de espécies que não existiam mais no local.
O projeto de iluminação natural do DP Embu II deve proporcionar 32% de economia no consumo de energia elétrica, resultado da instalação de aberturas zenitais associadas a sensores de luminosidade. A cobertura possui 3,3% de área de abertura para iluminação, realizada por placas prismáticas que potencializam a entrada de luz, protegendo o interior do prédio da incidência direta de radiação solar. Além disso, a cobertura do empreendimento coleta água da chuva, que é encaminhada por meio de calhas e condutores verticais e horizontais até os filtros de detritos para o reuso.