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EADI Suape inicia as operações

Porto seco da Wilson Sons Logística tem capacidade para movimentar 29 mil TEUs por ano
Por Redacción el 2 de octubre de 2014 a las 11h02 (atualizado em 08/10/2014 às 15h33)

A Wilson Sons Logística recebeu, no início do mês de setembro, a autorização da Receita Federal para iniciar as operações da Estação Aduaneira de Interior (EADI) Suape, em Pernambuco. O documento foi emitido após a companhia concluir, em julho, as adequações solicitadas pelo órgão para instalar o porto seco na região. Com investimento de R$ 11 milhões, a nova estrutura recebeu obras civis, além de melhorias no sistema de TI e aquisição de equipamentos.

A EADI conta com um armazém de 12 mil m², com 16 mil posições-palete, disponibiliza 38 mil m² de pátio para operações de contêineres e, junto com o Centro Logístico (CL) Suape, integra as operações de comércio exterior e logística doméstica da empresa. O novo porto seco possui capacidade para movimentar 29 mil TEUs por ano e está apto para operar cargas de diversos segmentos, como químicos, farmacêuticos, bebidas, cosméticos e cargas de projeto.

Segundo o diretor executivo da Wilson Sons Logística, Thomas Rittscher III, a EADI Suape e o CL Suape se encaixam na estratégia de plataformas regionais. “Essas duas unidades, junto com serviços complementares de transporte, nos dão a oportunidade de oferecer aos nossos clientes soluções completas e customizadas”, diz. O executivo lembra que o modelo já foi empregado com sucesso no Estado de São Paulo, onde a companhia opera a EADI Santo André e o Centro Logístico São Paulo, em Itapevi.

Planos

Rittscher III destaca que a nova estrutura foi concebida após dez anos sem licitações para novos portos secos no Brasil e chega para fomentar, além do desenvolvimento de Suape, as atividades logísticas regionais. O escopo de serviços, ressalta o executivo, garante o atendimento da demanda. “O EADI Suape conta com câmara fria, tomadas e áreas para carga impedimento e de projetos. Vamos atender o Nordeste a partir das cargas desembaraçadas em Suape”, conta. Ao todo, 110 funcionários são responsáveis pelas movimentações.

O diretor executivo adianta outras estratégias da companhia. “Se já tivermos demanda, vamos utilizar a estrutura para movimentar carga aérea de importação e distribuí-la localmente”, anuncia. Além disso, revela, a ideia é inaugurar centros logísticos. “Estamos olhando o Nordeste, principalmente Recife e região. Acreditamos na regionalização das operações, hoje ainda muito concentradas no Sudeste”, enfatiza.

Para suprir esta perspectiva, Rittscher III aposta na vocação da empresa. “Somos um operador logístico com experiência em gestão alfandegada”, frisa.

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