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DPaschoal chega a dois milhões de pneus recapados

Por Redacción el 5 de noviembre de 2008 a las 16h26 (atualizado em 18/04/2011 às 14h55)

No ano em que completa 25 anos da atividade, empresa fixa a meta de dobrar esse volume até 2011

O setor de recapagem de pneus da DPaschoal completa 25 anos de atividade ao mesmo tempo em que celebra a histórica marca de dois milhões de unidades reformadas. Na esteira da comemoração, a empresa – uma das principais a oferecer esse serviço para a linha pesada –, projeta dobrar esse montante nos próximos três anos. “Como nosso objetivo é ambicioso, vamos investir fortemente em expansão das nossas unidades, além de recursos tecnológicos e humanos”, enumera Lineu Pataro, gerente de Recapagem da companhia.

“Embora o Brasil já seja o segundo mercado mundial de pneus recapados, ainda estamos atrás dos Estados Unidos”, compara o executivo, acrescentando que a meta inicial é aumentar o volume de negócios: “Fazemos, em média, 15 mil reformas por mês, e gostaríamos de equiparar esse número aos cerca de 40 mil pneus novos vendidos no mesmo período”. E o melhor argumento para convencer clientes em potencial, é a economia. “A recapagem emprega cerca de um quarto do material utilizado em um pneu novo, custa 25% do seu valor, e tem rendimento quilométrico quase igual”, afirma Pataro. Ele estima que 50% da clientela do serviço seja composta por autônomos e a outra metade por empresas maiores, como a Viação Ouro Verde ou a rede Casas Bahia, o que demonstra os benefícios da recapagem em todos os segmentos de mercado. 

Tecnologia

Outra frente de investimento é a tecnologia, fundamental, por exemplo, no caso dos sistemas de gerenciamento que garantem o sucesso de cada passo da linha de montagem e, principalmente, a qualidade do produto final. Um dos itens mais caros, no entanto, é o Ultrack, uma máquina inglesa de ultra-som que analisa minuciosamente os pneus para selecionar aqueles que estão aptos a ser reformados. A DPaschoal afirma que é a única empresa brasileira a contar com o equipamento, que custa cerca de R$ 100 mil, e fica na matriz da empresa, em Campinas (SP). “Mas pretendemos ter o Ultrack também nas outras dez unidades”, garante o gerente de Recapagem.

“Para explicar aos leigos como funciona a recapagem, costumamos fazer a analogia com uma restauração feita no dentista”, revela Pataro. Basicamente, são dois processos que correm em paralelo, para se unirem no final, resultando em um pneu inteiramente reformado: um envolve a carcaça do pneu e o outro engloba a nova a banda a ser utilizada.

Uma vez aprovado para a recapagem, o pneu passa por uma limpeza, depois uma raspagem para remoção da banda de rodagem remanescente e, em seguida, uma escarificação para eliminar os últimos detritos, impurezas e oxidações que tenham restado. Feita essa limpeza, aplica-se uma espécie de cola que, além de preencher os espaços deixados pela escarificação, tem a função de proteger a borracha e o aço. Quando a cola seca, é hora de aplicar o enchimento e o conserto, ou manchão, que são os nomes dados ao composto de lona e borracha que antecede a colocação da nova banda de rodagem.

Paralelamente a isso, a nova banda passa pelo corte e, depois, pela preparação, que consiste na aplicação da ligação, uma tira de borracha crua com um milímetro de espessura, colada na base da banda. Ela vai ser o arremate do pneu, a emenda da nova cobertura que se acrescentou àquela carcaça. Para homogeneizar a textura da borracha na superfície, o pneu passa por um cuidadoso processo de vulcanização, também controlado eletronicamente por um software de calibragem.

www.dpaschoal.com.br

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