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Centrus inicia operação no Centro-Oeste

Por Redacción el 23 de noviembre de 2007 a las 14h20 (atualizado em 06/05/2011 às 10h09)

Complexo atenderá empresas que operam com refrigerados e congelados

A Centrus – Centrais Frigorificadas do Centro-Oeste – investirá R$ 44 milhões para inaugurar, em 2008, seu primeiro complexo para resfriados e congelados. Localizado em Cuiabá, o empreendimento será construído em três fases em uma área total de 41.130 metros quadrados, e tem como meta prestar serviços logísticos às empresas localizadas nos estados de Mato Grosso, Rondônia e Acre. Ao final das obras, o complexo terá 15 mil metros quadrados de área construída, com capacidade para 125 mil metros cúbicos de armazenagem, 23 docas, 500 colaboradores e capacidade para movimentar 50 mil toneladas por mês. A novidade terá, ainda, um pátio de manobras de 18.500 metros quadrados e capacidade para até cem carretas.

A primeira etapa das obras estabeleceu a construção de 6.200 metros quadrados, nove docas e sete mil posições, dispostas em quatro câmaras frias – três de congelados, uma de resfriados. Dois túneis de congelamento, com capacidade para 90 toneladas/dia, completam a estrutura inicial. A previsão de início das operações é em março de 2008. Nesta primeira etapa, serão manipuladas 20 mil toneladas por mês e a capacidade de armazenagem será de 50 mil metros cúbicos.

O diretor-presidente da Centrus, Valério Pawlina, explica que, na segunda fase do projeto, cujas obras serão iniciadas em junho de 2008, já está prevista – dependendo da demanda do mercado – a ampliação da quantidade de túneis para congelamento. “Vamos esperar a primeira fase entrar em operação e sentiremos o retorno do mercado para dimensionar a ampliação do número de túneis”, Ao final desta fase, previsto para dezembro de 2008, a empresa espera movimentar mais 20 mil toneladas/mês e ampliar a área de armazenagem em mais 50 mil metros cúbicos.

Já a terceira fase, com início em abril de 2009 e conclusão em janeiro de 2010, terá 2.600 metros quadrados de área construída, mais cinco docas, duas câmaras e dois túneis de congelamento. O diferencial nesta etapa é o início das operações de um pátio de contêineres de 30 mil metros quadrados, capacidade estática para 150 contêineres e 40 tomadas. Comela, mais 10 mil toneladas/mês serão movimentadas no complexo e a capacidade de armazenagem será ampliada em mais 25 mil metros cúbicos.

Cenário

Pawlina é otimista quanto à potencialidade da região. “Mato Grosso tem o maior rebanho bovino do país, perto de 30 milhões de cabeças. Em 2006, abateu 4,8 milhões de cabeças, o que corresponde a 16% do abate nacional. Além disso, o estado tem recebido investimentos de várias empresas”, afirma.

“A Big Frango, por exemplo, investirá R$ 400 mil para a abertura de uma unidade em Primavera (MT), que terá capacidade para abater 500 mil aves por dia. A Sadia investirá R$ 1,5 milhão em um complexo que será instalado em Lucas do, Rio Verde (MT)”, explica ele. “A Friboi abrirá uma unidade em Sorriso (MT) com abate diário de seis mil bovinos e seis mil suínos, e o Grupo Bertin está abrindo em Diamantino (MT) uma unidade de abate de bovinos, em um investimento de R$ 230 milhões. O estado tem atualmente 47 frigoríficos em operação e nove em processo de abertura”, enumera.

A estratégia operacional do complexo da Centrus para atender à crescente demanda já está traçada. “Vamos trabalhar com uma estrutura multiclientes, não queremos priorizar apenas um. Teremos dentro da unidade um condomínio para que nossos parceiros instalem seus escritórios”, define.

Pawlina divulga que, antes mesmo da inauguração, a Centrus já fechou contrato com quatro empresas. A expectativa é trabalhar com 25 clientes na primeira etapa, chegando a 60 na segunda. Na terceira fase, não há como diagnosticar o potencial de crescimento, mas a tendência é de que, se ocorrer a pulverização traçada, a operação conte com até 200 parceiros.

Outro diferencial do complexo da Centrus é a implementação do sistema Redex (Recinto Especial para Despachos Aduaneiros de Exportação). “Queremos estimular e auxiliar pequenos pecuaristas a montar lotes de exportação. Hoje, eles têm dificuldade em se inserir no mercado externo e nós, por meio do Redex e de nossas instalações, além do trabalho junto aos frigoríficos, formataremos estes lotes”. Segundo o executivo, cerca de 70% dos produtos processados no complexo serão destinados à exportação.

Apesar de o projeto em Mato Grosso estar ainda em fase de construção, as metas da companhia são ousadas. “Estamos em prospecção em outros estados para montar novas unidades, com estrutura parecida a essa de Mato Grosso a fim de oferecer serviços logísticos para companhias que comercializam itens resfriados e congelados”, afirma.

www.centruslog.com.br

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