Planta de fabricação de garfos no país tem como meta expandir as exportações para a América Latina
A MSI-Forks iniciou a operação, no último mês de abril, de sua fábrica própria de garfos para empilhadeiras no Brasil. Localizado no bairro de Santo Amaro, em São Paulo, o empreendimento possui uma área total de três mil metros quadrados e conta com 30 colaboradores, responsáveis pela produção de garfos para máquinas entre duas toneladas e meia e cinco toneladas, mix que atende a 75% de todas as empilhadeiras que operam no país, sendo maquinários a combustão ou elétrico.
A planta não é a primeira unidade produtiva da MSI no Brasil. O gerente de Marketing e Vendas, Victor Cruz, explica que a primeira fábrica no país foi concebida em parceria com a Cooperativa de Produtos Metalúrgicos de Mococa (Copromem). “Nossa parceria durou de 2004 a 2006, quando demos início ao processo de implantação de nossa fábrica própria em São Paulo”, diz.
Fabricação
O processo produtivo diferenciado é uma das apostas da MSI para se destacar no mercado. Cruz explica que a produção dos garfos, ao contrário dos concorrentes nacionais, segue o processo completo de forja do cotovelo e tratamento térmico, garantindo, assim, maior resistência, durabilidade e segurança.
“Nossos grafos têm índice de nacionalização de 75%, sendo que o único componente importado é o aço, devido à liga especial que necessitamos para a fabricação, que apresenta alta resistência com flexibilidade”, afirma. Proveniente da Bulgária, o insumo é produzido pelo mesmo fornecedor da matriz da MSI na Inglaterra, o que gera maior poder de negociação no momento da compra devido aos altos volumes.
O gerente afirma que o principal objetivo da nova planta é suprir a demanda de garfos na América latina, sendo o Brasil o principal mercado, absorvendo 95% da produção da companhia, seguido pela Argentina, com 4%, e Chile, com 1%. “Nossa expectativa é manter a condição de líder no mercado nacional, além de expandir nossas exportações dentro da região. Hoje, temos 10% de participação no mercado argentino, mas para o final do ano a meta é chegar a 35%”, calcula. Para o Chile, o gerente resume que não há previsão de crescimento de participação para este ano e que a idéia é manter a presença no mercado.
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