A Ultracargo, empresa independente de armazenagem de granéis líquidos do Brasil, deu início às obras do terminal de granéis líquidos na cidade de Palmeirante (TO), como parte de sua estratégia para se tornar uma provedora de soluções logísticas integradas. Com previsão de conclusão até setembro, o novo terminal impulsionará o abastecimento de combustíveis e biocombustíveis em quatro estados.

O projeto contempla a construção de 13 tanques, sendo 12 para armazenamento de gasolina, diesel e etanol, e um adicional para água, que integrará o sistema de combate a incêndios da unidade. Equipados com tecnologia de ponta em segurança, os tanques contarão com diques de contenção contra vazamentos e sistemas automáticos de combate a incêndios.

A obra, que envolverá até 400 pessoas entre trabalhadores locais e especialistas de diversas regiões do Brasil, será conduzida com ênfase na sustentabilidade, seguindo os padrões estabelecidos na construção do terminal de Vila do Conde (PA). Medidas como o reaproveitamento de água e a destinação adequada de resíduos serão priorizadas.

O Terminal de Palmeirante será conectado aos modais rodoviário e ferroviário, ligando-se à malha da VLI até o Porto do Itaqui (MA), ampliando o alcance de distribuição para o interior do Maranhão, Tocantins, Pará e Mato Grosso. Segundo Leopoldo Gimenes, Diretor Executivo de Operações e Engenharia da Ultracargo, a nova unidade representa um passo importante na estratégia da empresa de oferecer soluções logísticas integradas e eficientes aos seus clientes.

Com uma capacidade de tancagem de 23 mil m³, o novo terminal está programado para iniciar operações no início de 2025. Atualmente, a Ultracargo opera em diversos terminais pelo país, incluindo Rondonópolis (MT), Santos (SP), Rio de Janeiro (RJ), Aratu (BA), Suape (PE), Itaqui (MA) e Vila do Conde (PA), além de possuir 50% da Opla, terminal de etanol em Paulínia (SP), totalizando uma capacidade de armazenagem superior a 1 milhão de metros cúbicos.

LEIA TAMBÉM:

• 58% dos internautas da Tecnologística acreditam que "o ESG veio para ficar"

• Maersk revela as 5 tendências-chave que moldarão o transporte de carga em 2024