Pacto investe em franquias para ampliar atuação

Os usuários de serviços de encomendas expressas ganharam uma nova opção com a entrada da Pacto no segmento de franquias. Os franqueados da empresa trabalharão com remessas, principalmente de cargas fracionadas (com ou sem valor comercial) em âmbito nacional. Serão oferecidos serviços de coleta e entrega domiciliar, com opção de pagamento na origem ou no destino, e seguro automático em casos de extravio, perda ou dano da encomenda. "As franquias prestarão os mesmos serviços que eram realizados anteriormente somente pela empresa em São Paulo", explica Eduardo Meirelles, diretor de planejamento e sistemas da Pacto.

A Pacto foi criada em 2001 com a finalidade de prestar serviços de distribuição de impressos, malas diretas, boletos, cartas de cobrança, cartões de crédito e débito e pequenas encomendas no território brasileiro. Hoje, a empresa conta com 70 funcionários próprios, sem incluir as franquias, nas quais a média é de quatro empregados por loja.

As operações da Pacto como courier tiveram início em junho deste ano e a empresa contabiliza até hoje 70 franquias em operação e mais 40 em pré-contato, possuindo em seu cadastro de localidades atendidas mais de 3.000 cidades em todo o Brasil. Os planos da empresa são de chegar a 200 franquias em operação até o final de 2005.

A frota da empresa é totalmente terceirizada e as franquias contam com a parceria das companhias aéreas TAM, Gol e Ata Brasil, além das transportadoras locais. Para executar as operações, cada Estado tem um hub que, no caso de São Paulo, é de posse da própria Pacto; nos outros Estados, os hubs pertencem ao maior franqueado, geralmente localizado na capital.

A expectativa até dezembro deste ano é de um faturamento na ordem de R$ 5 milhões e um volume de remessas de 500 mil pacotes. O budget da empresa é de R$ 20 milhões, divididos em quatro etapas: consolidação da rede, blocagem em aeronaves cargueiras (no corredor São Paulo-Brasília-Salvador-Recife, apontado como um eixo com maior demanda), extensão do corredor (inclusão das cidades de Curitiba-Florianópolis-Porto Alegre) e, finalmente, o desmembramento do corredor citado na segunda etapa, com a inclusão de outras cidades.

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