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Real Aviation investe R$ 5,2 milhões em equipamentos elétricos

Companhia adquiriu um rebocador, seis tratores e duas esteiras
Por Redacción el 18 de julio de 2022 a las 11h11

A Real Aviation, empresa brasileira de ground handling que abrange todos os serviços prestados em terra para apoio às aeronaves, passageiros, bagagem e carga, iniciou no final do mês de junho operação 100% elétrica no Aeroporto de Confins, em Minas Gerais. Com investimento de R$ 5,2 a companhia adquiriu um rebocador, seis tratores e duas esteiras.

A empresa informa este investimento inicial atende exclusivamente a 
Latam e estabelece a operação de 50% dos voos diários da empresa em Confins com a nova tecnologia. Até o final de 2023, a intenção é ampliar a operação para 100%.

“Estamos aguardando a chegada de novos equipamentos, o que não é uma tarefa fácil de importação, com prazos que chegam a quatro meses. Por isso, também fizemos um desenvolvimento de equipamentos junto à startup brasileira, YAK, de Santa Catarina, criando modelos inovadores em tecnologia”, afirma o CEO da Real Aviation, Adriano Bruno.

Até o final deste ano, a empresa anuncia que receberá mais quatro esteiras elétricas e cinco tratores elétricos. A operação para a recarga de água e retirada de dejetos das aeronaves também já é feita no modal elétrico.

Os rebocadores têm autonomia de 30 operações e as esteiras podem funcionar oito horas ininterruptamente sem recarga. Com baterias de lítio, elas demoram apenas duas horas para a recarga completa.

“Se necessário, conseguimos fazer uma recarga parcial para atender operações extras”, afirma Adriano. A operação elétrica irá reduzir em 70% os gastos mensais da empresa, em comparação ao consumo de diesel.  “Nossa aposta é para ampliar nossas operações nos demais aeroportos, rumo à sustentabilidade”, afirma Bruno.  

Já o BH Airport investiu R$ 26 milhões na construção de uma subestação elétrica e de pontos para recarga para iniciar a operação sustentável, que deve ser estendida para outras companhias.

A Latam ressalta que pretende ter a operação 100% elétrica em Confins até 2023 e pretende levá-la para o aeroporto de Brasília nos próximos anos. Nesta primeira iniciativa em Confins,  com a substituição dos veículos a diesel, a Latam calcula que deixará de emitir 114 toneladas de CO2 nos próximos 12 meses. 

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