A fabricante de equipamentos de movimentação Paletrans destaca que tem mantido o atendimento rápido ao mercado graças à manutenção de uma estratégia produtiva extremamente verticalizada.
“Fabricamos pouco mais de 80% de todos os componentes usados na montagem de nossas máquinas e isso nos torna mais fortes e confiantes, além de nos dar maior controle de toda a cadeia e processos produtivos”, conta Denis Dutra de Oliveira, CEO da empresa. “Os 20% restantes, adquiridos de fornecedores tanto nacionais quanto internacionais, apresentam risco relativo para nosso processo produtivo e conseguimos manter a operação em condições normais”.
A planta da Paletrans, localizada em Cravinhos (SP), está trabalhando em regime de turnos com número reduzido de pessoal. Segundo Oliveira, o comitê de gerenciamento de crise da empresa também avaliou que o pós-vendas deveria contar com uma estratégia própria para suportar o período de limitações na produção, o que significaria ter um estoque de segurança de peças de alta qualidade. O estoque atual corresponde a duas vezes o nível médio de vendas mensal da marca.
“Também é importante lembrar que por ter a produção verticalizada, nossa operação tem reduzido impacto frente às oscilações do câmbio e do mercado em geral, reduzindo riscos especulativos, nos tornando competitivos e permitindo entregar mais valor e respeito aos clientes” destaca o executivo.
A estratégia tem permitido à Paletrans entregar ao mercado as soluções de seu portfólio e também aquelas que exigem maior customização de equipamentos, pois empresas de alguns setores, como os de serviços essenciais, estão correndo contra o tempo para aumentar sua capacidade logística. “Soluções customizadas são as que mais impulsionam resultados em curtíssimo prazo quando não se tem tempo para colocar toda uma operação em determinados níveis de padrão, e estamos conseguindo apoiar os clientes nesse período de aumento exponencial de sua capacidade logística”, encerra Oliveira.