O Sistema brasileiro de destinação final de embalagens vazias de defensivos agrícolas, que atingiu 13.710 toneladas entre janeiro e novembro, registra alta de 91,9%, marca superior a do ano anterior (7.144 toneladas). O programa é gerido pelo Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias, entidade sem fins lucrativos que representa a indústria fabricante de produtos fitossanitários, para conferir a destinação correta ás embalagens vazias dos agroquímicos. O Instituto atende ás determinações da Lei Federal 9.974/00.
Os Estados do Paraná, Mato Grosso e São Paulo devolveram 60,6% do total recolhido no Brasil. Foram respectivamente, 3.161, 2.842 e 2.304 toneladas de embalagens de defensivos agrícolas utilizados. Já os agricultores catarinenses conseguiram elevar os índices de recolhimento em 266,6%, os mineiros devolveram 250,5% a mais este ano, o Mato Grosso aumentou em 98,2% a recolha das embalagens, São Paulo também, com 93,7%, por fim, o Paraná, com alta de 64,5%.
As embalagens recebidas têm dois destinos: reciclagem ou incineração. Atualmente, são mais de 15 os materiais produzidos por meio da reciclagem destas embalagens, como conduíte, cordas, embalagem para óleo lubrificante, tampas, madeira plástica e barricas de papelão, entre outros.
Leia mais sobre o projeto nas edições 102 –
maio de 2004 da revista Tecnologística, e na edição de setembro de 2002.