Durante a Intermodal South America realizada em São Paulo, o Grupo Columbia divulgou para o mercado números e expectativas em relação à logística da indústria de energia eólica. Nos últimos anos, a empresa tem apostado neste segmento para crescer, oferecendo serviços e estruturas integradas.
Em entrevista durante a feira, o diretor Comercial da Columbia Nordeste, Murillo Mello, contou que o setor eólico já representa 30% do faturamento desta unidade do Grupo. Segundo ele, das cinco principais empresas deste segmento, quatro já são seus clientes em operações logísticas. “A principal vantagem da contratação de um operador logístico com serviços integrados é a capacidade de atender o cliente em diversos elos da cadeia, desde o porto até os parques eólicos", afirma.
A meta da Columbia Nordeste é dobrar sua receita com serviços ao setor eólico nos próximos três anos, o que elevaria em 35% o faturamento da unidade. Para isto, o Grupo conta com uma operadora portuária (CMLog), que atua na Bahia e Sergipe, e armazém alfandegado (Porto Seco) em Simões Filho, na região metropolitana da capital baiana.
De acordo com Mello, a Columbia ajuda os clientes do setor eólico a enfrentar os principais gargalos logísticos da região: falta de espaço de armazenagem; competição de cargas no mesmo porto (como embarques de veículos em Salvador) e alto volume de caminhões (risco de avaria). Os volumes de movimentação portuária para o setor eólico em 2016 são de 1600 pás e 1500 nacelles (geradores) na cabotagem e mais 1000 pás e 700 nacelles na importação.