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Porto de Santos registra retração no acumulado do ano

Terminal movimentou, até julho, 73,7 milhões de toneladas, queda de 2,5% frente ao mesmo período de 2013
Por Redacción el 23 de septiembre de 2014 a las 9h34 (atualizado em 24/09/2014 às 14h52)

Porto de Santos registra retração no acumulado do ano
A Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) divulgou ontem, 22 de setembro, que as cargas movimentadas pelo Porto de Santos apresentaram, até agosto, ligeiro declínio, da ordem de 2,5% em relação ao acumulado do ano anterior, pressionadas, principalmente, pela queda dos produtos exportados. Ao todo, foram 73,7 milhões de toneladas de nos oito primeiros meses de 2014.

Os embarques representam cerca de 70% do total e caíram 4,1%, o suficiente para reduzir o movimento acumulado, mesmo com os desembarques alcançando crescimento de 1,4% no período. A redução nas exportações ocorre, principalmente, devido à diminuição nos envios de açúcar, que, após liderar por longo período o ranking das cargas de maior movimentação, ocupa hoje o segundo lugar, com 10,86 milhões t. A redução foi de 15,5% em relação ao acumulado até agosto do ano passado. Somente no mês, o produto caiu 21,1% na comparação com 2013. Milho e óleo combustível, também produtos de grande movimentação, sofreram queda de cerca de 30%. A celulose, com cerca de 2,4 milhões t movimentadas no período foi destaque com crescimento de 10,8%.

Outro destaque positivo dentre os itens de exportação foi o aumento de 6,3% no complexo soja (grãos e farelo), com o farelo de soja ampliando em 49,8% os embarques realizados até agosto.

Nas importações, apesar da diminuição das duas cargas de maior tráfego neste fluxo – adubo e enxofre –, o descarregamento de mais de 1 milhão de t de trigo no período teve relevante impacto nos números finais, com crescimento de 13,7% no acumulado, contribuindo para o crescimento de 1,4% no fluxo geral de importações.

Contêineres

As cargas conteinerizadas, contudo, aparecem como destaque. No último mês de agosto o porto registrou o recorde mensal histórico na movimentação de contêineres. Ao todo, foram 338.978 TEUs, superando a maior marca até então, verificada em novembro do ano passado com 327.359 TEUs.

De acordo com informações da Codesp, o desempenho está relacionado ao início das operações da Embraport e do Brasil Terminal Portuário (BTP) e da operação de navios da classe “Cap San”, com capacidade para até 9,6 mil TEUs, os maiores porta-contêineres a operar em Santos.

A entrada em operação desses novos terminais ampliou a capacidade do complexo santista, agilizando o atendimento e promovendo a ampliação da média por hora para 104 movimentos. Além do ganho representado pela maior oferta e terminais descongestionados, os novos players conseguem operar navios maiores, trabalhando, simultaneamente, com mais portêineres.

O diretor presidente da Codesp, Angelino Caputo, faz outro lembrete. De acordo com ele, a crescente produtividade no complexo santista se verifica desde 2011, devido aos investimentos em equipamentos, softwares e ao aprofundamento do canal de navegação do porto, que vem permitindo a operação em Santos de navios de até 335 metros.

Alguns números ilustram o que diz o executivo. Em 2013, a carga conteinerizada atingiu um crescimento de 8,8%. O índice é o maior do Brasil no ano e superior a média mundial (4,8%), conforme a consultoria marítima Drewry Maritime Research. Como comparação, o maior porto do mundo em operação de contêineres, Xangai (China), obteve crescimento de 3,3% em relação a 2012. No Brasil, registraram crescimento os portos organizados de Salvador (8,7%) Itaguaí - RJ (6,9%), Itajaí - SC (4,4%), Rio Grande - RS (2,4%) e Suape - PE (0,6%). Paranaguá (PR), Rio de Janeiro e Vitória apresentaram uma redução em suas movimentações, em TEUs, de 1,8%, 18,3% e 30,6%, respectivamente. Santos respondeu por 47% da movimentação total do País, em TEUs, seguido pelos portos de Paranaguá (11%), Rio Grande (9%), Itajaí e Suape, com 6,0% cada um.

Foto crédito: Sérgio Furtado

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