A JSL Consolidada registrou, no segundo trimestre deste ano, uma receita bruta total de R$ 1,550 bilhão, composta por R$ 1,012 bilhão de Serviços (Logística + Movida), R$ 220,8 milhões de Venda de Ativos (Logística + Movida) e R$ 344,9 milhões da JSL Concessionárias. Vale lembra que este valor já contempla as eliminações das operações entre os negócios.
No período, a receita bruta de revenda usual de ativos apresentou crescimento de 39,9% comparado ao segundo trimestre de 2013 devido à alta liquidez e maior disponibilização dos ativos por meio da rede de canais de vendas estruturada (Concessionárias e Seminovos).
O lucro líquido recorrente atingiu R$ 19,5 milhões no período, frente aos R$ 23,1 milhões de abril a junho de 2013, resultado impactado pela realização da Copa do Mundo.
O Ebitda recorrente computado de abril a junho totalizou R$ 214 milhões, aumento de 26% em relação ao mesmo período do ano anterior. O índice foi composto por 197 milhões da JSL Logística, crescimento de 21% devido à melhora nos custos com terceiros e agregados em função da redução na participação de cargas gerais e novas operações com melhores margens e também da redução nos custos com peças, pneus e manutenção, parcialmente compensada pelo aumento de despesas com tecnologia da informação, consultorias, PDD, dissídio, dentre outros.
A Movida contribuiu com R$ 8,1 milhões para o Ebitda, aumento de 153,1% graças ao crescimento do número de diárias em função da abertura de novas lojas e da maior quantidade de frota, enquanto a JSL Concessionárias contribuiu com R$ 9 milhões para a composição do índice, crescimento de 26,7%, em função do aumento no volume de veículos usados.
O custo médio da dívida líquida da companhia foi de 9,3% no segundo trimestre deste ano, apresentando aumento de 0,7 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano anterior, mesmo com aumento de 3,5% no Certificado de Depósito Interbancário (CDI) – 7,3% no segundo trimestre de 2013 para 10,8% no mesmo período deste ano.
Desta forma, o aumento da despesa financeira se justificou pelo crescimento do saldo médio da dívida líquida, fundamentalmente vinculado a investimentos para expansão dos negócios, que garantem a geração de caixa futura, já que a maior parte destes investimentos são atrelados a contratos fechados.