O Porto de Santos (SP) atingiu, no mês de julho, 56,58 milhões de toneladas movimentadas, um aumento de 2,8% na comparação com mesmo período de 2011. O movimento do mês chegou a 9,53 milhões de t, crescimento de 1,12%.
O desempenho é resultado direto do crescimento das exportações, que apresentaram aumento de 4,4% em julho e de 7,3% no período, atenuando o efeito provocado pela queda das importações, que já chega a 5,4% no acumulado.
Ao todo, foram embarcadas 38,18 milhões de t, 67,47% de toda movimentação portuária até julho. Lideram o ranking dos produtos de maior movimentação a soja, açúcar, milho, óleo combustível, diesel e gasóleo. O chamado complexo soja, formado por grãos e pelets, alcançou a marca de 12,06 milhões de t, apresentando aumento de 34,5% na comparação com igual período de 2011. Tal demanda deve-se à antecipação dos envios em função da temeridade do mercado pela falta da commoditie nos últimos meses do ano.
O açúcar, segunda maior carga operada em Santos, apesar da queda de 23,1%, contribuiu com 7,03 milhões de t. O milho também ocupa posição de destaque com incremento de 26,6%, atingindo o total de 1,7 milhão de toneladas.
Dentre as principais cargas de importação, o destaque positivo fica com a amônia, produto utilizado principalmente para a produção de fertilizantes, com crescimento de 32,7%.
As operações com contêineres registraram aumento de quase 7% no total do período, alcançando 1,76 milhão de TEUs, com uma tonelagem de 18,45 milhões de t, equivalente a 32,6% do total de cargas operado no Porto de Santos.
O fluxo de navios nos sete primeiros meses do ano apontou um total de atracações de 3.237 embarcações, 5,1% menor que em 2011, o que representa um crescimento de 8,3% na consignação média por navio (tonelagem de carga transportada), reflexo do aumento da profundidade, permitindo que um número menor de navios operem mais carga, gerando maior produtividade e redução de custos.
Quanto à balança comercial, Santos apresentou crescimento de cerca de 6%, respondendo por US$ 35,7 bilhões, com uma participação de 25,8% do total nacional.
O destaque fica com soja, açúcar e café. Juntos esses produtos responderam por US$ 11,33 bilhões. Somente a soja alcançou US$ 5,063 bilhões.