A Wilson, Sons informa que obteve, no primeiro trimestre deste ano, receitas de US$ 157,2 milhões, crescimento de 0,5% frente ao mesmo período do ano anterior. Os destaques ficaram com as operações offshore (+34,9%) e Rebocagem (+12,5%) devido à melhora na precificação dos serviços e ao crescimento da frota em operação.
Já o Ebitda apresentou queda de 28,3% de janeiro a março graças ao término de uma operação da Petrobras com a Brasco, que representava aproximadamente 30% do Ebitda da Brasco no primeiro trimestre de 2011, e ao impacto negativo na provisão do Plano de Incentivo de Longo Prazo, que teve efeito positivo no ano passado e negativo neste primeiro trimestre. Adicionalmente, a logística descontinuou dez operações menos rentáveis nos últimos seis meses, e o Tecon Salvador teve suas operações reprimidas devido às obras de expansão.
Grande parte dos investimentos de US$ 43 milhões realizados nos três primeiros meses deste ano é referente aos projetos de expansão do Tecon Salvador e Estaleiro Guarujá (SP), além da continuação da expansão da frota de offshore e rebocagem.
Segundo o CEO das operações da Wilson, Sons no Brasil, Cezar Baião, 2012 será o ano para a empresa celebrar as conclusões das expansões do Tecon Salvador, que dobrará a atual capacidade do terminal de 300.000 para 530.000 TEUs por ano, e do Estaleiro Guarujá, que aumentará a capacidade de processamento de aço das atuais 4.500 toneladas por ano para 10.000.
Atualmente, a companhia tem três rebocadores e cinco PSVs em diferentes fases de construção no Estaleiro Guarujá. A intenção de aumentar e renovar a frota de rebocadores consiste na estratégia empresa de suprir a demanda das indústrias de comércio internacional e óleo e gás.