A A.P. Moller - Maersk apresentou os resultados do segundo trimestre de 2022. De acordo com a empresa, a receita aumentou 52% e os lucros mais que dobraram em relação ao mesmo trimestre do ano passado. Os resultados foram impulsionados por contínuas condições de mercado e sustentados pela transformação estratégica focada na logística integrada. Com base no desempenho no primeiro semestre de 2022, a Maersk atualizou sua orientação para todo o ano de 2022 e aumentou o atual programa de recompra de ações.
“Entregamos um resultado excepcionalmente forte no segundo trimestre e, consequentemente, registramos o 15º trimestre consecutivo com melhorias nos lucros ano a ano. Estamos satisfeitos com nosso desempenho em todos os negócios no primeiro semestre de 2022, o que demonstra claramente o progresso e o excelente trabalho de toda a equipe Maersk, transformando a empresa em uma empresa de logística global e integrada”, diz o CEO da A.P. Moller – Maersk, Søren Skou.
No segundo trimestre, a receita cresceu para US$ 21,7 bilhões, o Ebitda e o Ebit aumentaram para US$ 10,3 bilhões e US$ 9 bilhões, respectivamente, e o fluxo de caixa livre subiu para US$ 6,8 bilhões. O resultado líquido do segundo trimestre foi de US$ 8,6 bilhões e US$ 15,4 bilhões no primeiro semestre do ano. O retorno sobre o capital investido (Roic) foi de 62,5%. nos últimos 12 meses.
“O resultado foi impulsionado por fortes níveis de frete marítimo, crescimento rápido e lucrativo em Logística e contínuo desempenho sólido nos Terminais. Os volumes de transporte marítimos foram suavizados à medida que o congestionamento continuou e a guerra na Ucrânia pesou na confiança do consumidor, principalmente na Europa. No entanto, em Logística, os volumes cresceram acima do mercado, pois nossos clientes marítimos continuam comprando nossa proposta de valor, resultando em um crescimento orgânico de receita de 36%, concluindo o 6º trimestre consecutivo de mais de 30% crescimento orgânico”, destaca Skou.
No transporte marítimo, a receita cresceu para US$ 17,4 bilhões e o Ebit aumentou para US$ 8,5 bilhões no segundo trimestre. Os níveis de frete mais altos foram compensados por uma queda de 7,4% nos volumes transportados e por custos mais altos de combustível, handling e na cadeia de suprimentos globais. Embora os níveis de frete spot tenham suavizado em relação ao pico do início do ano, a empresa continuou a assinar contratos de longo prazo com níveis de frete acima dos do ano anterior, devido à forte demanda e ao contínuo congestionamento na cadeia de suprimentos global.
Ainda durante o segundo trimestre, a Maersk manteve seu movimento em trazer soluções de logística integrada para os clientes. No trimestre, a receita em logística cresceu 61% para US$ 3,5 bilhões e o Ebit aumentou para US$ 234 milhões, principalmente devido a maiores volumes de novos clientes conquistados e maiores investimentos de clientes existentes. A Maersk informa que continuou investindo em seu portfólio logístico e capacidades; no segundo trimestre foram concluídas as aquisições da especialista em logística, Pilot Freight Services e da especialista global em frete aéreo, Senator International, e a Maersk garante que fortaleceu ainda mais sua oferta de frete aéreo com o lançamento da Maersk Air Cargo.
Em terminais, a receita cresceu para US$ 1,1 bilhão e o Ebit aumentou para US$ 316 milhões, principalmente impulsionado pela forte demanda de importação nos Estados Unidos e crescimento acima do mercado na Ásia, bem como maior receita de armazenamento, que foi parcialmente compensada por custos mais altos.