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Localfrio bate recorde de importações nos terminais alfandegados de Suape e Itajaí

Companhia registra movimentação expressiva contêineres em janeiro e atinge maior volume de cargas na história das unidades
Por Redacción el 3 de marzo de 2022 a las 13h00

A Localfrio registrou recorde de importações em seus terminais alfandegado de Suape (PE) e Itajaí (SC). No porto pernambucano, a companhia movimentou 1.703 contêineres em janeiro deste ano, atingindo o maior volume de cargas na história da unidade. Módulos de painéis solares, pneus, borrachas sintéticas, motocicletas, bebidas alcoólicas e tecidos responderam pela maior parte das mercadorias importadas no período.

Em Itajaí foram movimentados 1.353 contêineres em janeiro deste ano, registrando mais uma marca inédita em um terminal da Localfrio. Vinhos, pneus, produtos odontológicos, máquinas e painéis solares figuram entre as mercadorias importadas no período.

“Atingimos as maiores marcas na série histórica, feitos a serem comemorados. São indicadores de alta relevância para nossas operações, pois mostram que estamos conquistando metas importantes por meio de parceiros e clientes estratégicos que têm percebido como nossa operação logística pode trazer ganhos significativos em suas estratégias de negócios, seja por meio da postergação da nacionalização de cargas, regimes aduaneiros especiais, armazenamento prolongado, entre outros benefícios”, explica Rodrigo Casado, CEO da Localfrio.

Os 1.703 contêineres movimentados em janeiro no porto pernambucano representaram alta de 59,2% se comparados ao mesmo mês de 2021, quando o volume chegou a 1.070 unidades. Com essa alta, o market share da Localfrio no porto de Suape cresceu em torno de 50% no período.

Já os 1.353 contêineres transportados no primeiro mês de 2022 na operação catarinense representaram alta de 141% se comparado ao mesmo mês do ano anterior, quando o volume chegou a 560 unidades. Com essa alta, o market share da Localfrio no porto de Itajaí mais do que dobrou no mesmo período analisado.

A Localfrio já havia encerrado o ano com uma elevada quantidade de contêineres armazenados em Suape, contabilizando 1.580 unidades em dezembro e 14.890 no acumulado de 2021. A marca verificada em janeiro ajudou a reforçar o crescimento da companhia na região tanto em volume (8%) como em participação no porto (2,6%) em comparação a dezembro de 2021. Em Itajaí o volume verificado foi de 1.130 unidades em dezembro e 11.740 no acumulado de 2021. Por meio desses resultados, a Localfrio obteve novos ganhos na região tanto em volume (19,5%) como em participação no porto (1,4%) em comparação a dezembro de 2021.

Parte do crescimento da Localfrio no porto de Suape se deve à estratégia de importadores em retardar a nacionalização de cargas para postergar o pagamento de impostos e outras taxas. “Frear a internalização das mercadorias contribui para ajustar o caixa e reduzir custos tributários, aumentando a procura por terminais retroportuários alfandegados”, diz Piero Grassi Simione, diretor Comercial da Localfrio.

Outros fatores também têm impulsionado a busca por espaço nos terminais retroportuários da Localfrio. Os regimes aduaneiros especiais, como o de entreposto, são diferenciais buscados neste momento. Com ele, os importadores conseguem fazer o desembaraço de suas cargas de forma fracionada, o que permite melhor planejamento do fluxo de internalização das mercadorias de acordo com a demanda. Além disso, o regime especial permite manter as mercadorias por até dois anos armazenadas com total suspensão de tributos, com possibilidade de reexportação para outros países.

Mais um fator que tem estimulado a busca de armazenagem nos terminais da Localfrio é o aumento da incidência de demurrage, taxa cobrada pelos armadores pelo atraso na devolução de contêineres. Esse item pode impactar fortemente os custos de importação. “O impacto do demurrage varia em função do porte dos clientes, produtos e tipos de contêineres utilizados, podendo variar de US$ 60 a US$ 300 por dia. É mais compensador transferir a carga para um armazém alfandegado e liberar os contêineres o mais rápido possível”, diz Simione. “Os terminais portuários são pontos de passagem das mercadorias e por isso a estrutura oferecida não atendente às necessidades dos importadores em suas demandas por serviços personalizados e prazos mais longos de armazenagem. Já os terminais retroportuários alfandegados possuem mais infraestrutura para armazenagem e oferecem ainda uma gama de serviços adicionais que os terminais portuários não oferecem”, completa.

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