A Sequoia Logística e Transportes divulgou os resultados do primeiro trimestre de 2021. A receita bruta registrada no período atingiu R$ 387,2 milhões, impulsionado principalmente pelo segmento B2C, resultado das mudanças no comportamento dos consumidores desde o início da pandemia, com aumento exponencial do consumo de produtos pelo e-commerce.
O B2B também apresentou crescimento, mesmo com o fechamento das lojas físicas, shoppings e comércio, o que, segundo a empresa, demonstra a sua evolução tanto no aumento do share of wallet em sua base de clientes, como na aquisição de novos clientes de forma orgânica e inorgânica.
Além do crescimento da receita, a companhia apresentou evolução na margem bruta em relação aos três primeiros meses de 2020, reflexo do aumento de produtividade e ganhos de escala na operação, como resultado direto dos investimentos em tecnologia e automação.
Como resultado o Ebitda ajustado foi de R$ 30,6 milhões, expansão de 146% frente ao obtido no primeiro trimestre do ano passado, com ganho de margem de 1,9 pontos percentuais.
A Sequoia ressalta que o primeiro trimestre do ano é sempre impactado pela sazonalidade das linhas de transporte reflexo da sazonalidade do varejo, tendo uma menor diluição dos custos fixos, efeito a ser recuperado ao longo do ano.
“Estamos muito felizes com resultado da companhia. Nosso expressivo crescimento foi alavancado pelas mudanças no comportamento dos consumidores desde o início da pandemia, com aumento das compras on-line, além das nossas aquisições e expansão para novos segmentos. Esse resultado reforça nossa robusta estratégia de crescimento orgânico e inorgânico”, diz o CFO e IRO da Sequoia, Fernando Stucchi.
A empresa revela que os recursos são direcionados em sua maioria para expansão e automação de centros de distribuição (CDs), hubs e filiais e tecnologia. No primeiro trimestre deste ano, o Capex totalizou R$ 9,8 milhões, representando 2,5% da receita bruta, em linha com patamar histórico apresentado pela companhia. O Return On Invested Capital (ROIC) ficou em 35,4% contra 33,7% nos três primeiros meses do ano passado.
“O número é um reflexo do nosso modelo asset light, que demonstra a cada dia, que escolhemos o caminho correto”, explica Stucchi.