A Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir), divulgou ontem, dia 8 de janeiro, o desempenho das empresas do setor no primeiro mês deste ano. De acordo com a entidade, as vendas em janeiro foram 53,1% superiores ao mesmo período de 2017. A indústria vendeu 5.331 unidades ante 3.482 implementos no primeiro mês do ano passado.
Segundo o presidente da associação, Alcides Braga, janeiro costuma ser um período de vendas menores, mas o desempenho elevado em comparação ao ano anterior mostraque o país está saindo da crise.
Outro ponto importante são as entregas de implementos rodoviários correspondentes às vendas realizadas durante a edição 2017 da Fenatran. No evento, 23 empresas associadas à entidade negociaram em torno de 150 unidades de carrocerias sobre chassis e 2 mil reboques e semirreboques.
“A dinâmica no setor indica que uma vez concluídos os negócios os produtos serão emplacados em momentos diferentes”, explica o executivo. De acordo com Braga, provavelmente esses emplacamentos deverão aparecer de forma diluída nas estatísticas da Anfir ao longo dos próximos meses.
Segmentos
A comercialização de ativos pesados – reboques e semirreboques –, que conseguiu registrar resultado positivo no total apurado de 2017, continua em recuperação. No primeiro mês do ano foram emplacados 2.391 produtos diante das 1.467 unidades de janeiro de 2017, variação positiva de 62,99%.
Os leves – carroceria sobre chassis – também iniciaram o ano com resultado positivo. Em janeiro de 2018 o setor entregou ao mercado 2.940 produtos, contra 2.015 vendidos em igual período de 2017, acréscimo de 45,91%.
Para o diretor executivo da entidade, Mario Rinaldi, ainda é prematuro para que os efeitos da circular 43 do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), publicada em 29 de dezembro de 2017, produza seus efeitos. A circular ampliou para as micro, pequenas e médias empresas a parcela financiável para aquisição de implementos rodoviários em até 100% do seu valor. Antes da publicação da circular 43 o banco limitava o financiamento a 80% do valor do equipamento, com juros de 7,5% ao ano.