A JSL divulgou que o setor automotivo ampliou a participação em seus negócios. Segundo o último anúncio, realizado no terceiro trimestre de 2017, o segmento representou 13% na composição da receita bruta da companhia nos últimos 12 meses, à frente de 11% no resultado consolidado de 2016. A receita bruta total de serviços foi de R$ 1,3 bilhão, crescimento de 3,5% em comparação ao mesmo período do ano passado.
Após três anos de oscilação, o setor automotivo tem se recuperado e apresentado sinais de evolução, sobretudo no segundo semestre de 2017. Os resultados da JSL têm relação direta com o desempenho do segmento no país. Segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos (Anfavea), os emplacamentos subiram 9,3% no acumulado de janeiro a outubro no Brasil, se comparado ao mesmo período de 2016. Vale lembrar que as atividades automotivas contribuíram, ainda, para o reaquecimento da siderurgia e da indústria de autopeças.
As exportações também apresentaram números positivos. Até outubro do ano passado, mais de 60 mil veículos montados foram enviados – volume recorde para o mês, que representa alta de 66% em comparação ao volume registrado em outubro de 2016. No acumulado do ano, as exportações também bateram recorde e foram o destino de cerca de 630 mil unidades produzidas no Brasil, ou 28% do total. Na comparação de janeiro a outubro de 2016, o avanço foi de 56%, ainda segundo números da Anfavea.
A retomada do setor também é ajudada por uma série de fatores macroeconômicos que, quando combinados, garantem um cenário de mais confiança ao consumidor. Entre eles, está a redução da taxa Selic, que saiu de 14% em outubro de 2016, para 7,5% no mesmo mês de 2017, reduzindo os juros ao consumidor e estimulando o crédito.
Segundo o gerente de Operações da JSL, Deives Ricardo Privatti, a retração anterior do mercado permitiu à companhia incorporar mais eficiência aos processos, seja com novas formas de atendimento, flexibilidade e agilidade nas implantações de soluções aos clientes. “Estamos preparados para essa retomada do mercado, que deve ser ainda maior em 2018”, garante.