Vendas de caminhões crescem 7,5% em julho

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) apresentou, na última sexta-feira, dia 4 de agosto, o desempenho da indústria automobilística no mês de julho, incluindo o setor de caminhões. As vendas do segmento subiram 7,5% na comparação entre os 4,5 mil caminhões novos comercializados em julho e as 4,2 mil unidades do mês de junho, mas caíram 3,2% quando comparadas às 4,7 mil de julho de 2016. No acumulado do ano, porém, o registro é de baixa de 14,1%. Foram 26 mil unidades vendidas de janeiro a julho de 2017 contra 30,3 mil no mesmo período de 2016.

A produção do segmento ficou em 7,2 mil unidades em julho, um acréscimo de 6% em relação aos 6,8 mil caminhões de junho e de 41,5% ante as 5,1 mil unidades de julho do ano passado. Até o último mês, 43,2 mil caminhões foram produzidos, 19% acima dos 36,3 mil de 2016. Os fabricantes de caminhões exportaram, no último mês, 3 mil unidades, resultado superior em 6,2% na comparação com as 2,8 mil de junho e em 57,3% ante as 1,9 mil de julho de 2016. No acumulado do ano, os dados apontam crescimento de 47,4%, com 16,6 mil caminhões exportados neste ano contra 11,3 mil no ano anterior.

As exportações de automóveis também mantiveram ritmo crescente, com 65,7 mil unidades enviadas para outros países em julho, número que representa uma elevação de 42,5% no comparativo com as 46,1 mil de julho de 2016, mas uma leve baixa de 2,4% contra as 67,4 mil de junho deste ano. No acumulado dos sete primeiros meses, 439,6 mil unidades foram exportadas, uma alta de 55,3% ante as 283,1 mil do ano passado.

Para Antonio Megale, presidente da Anfavea, o cenário de vendas continua estável e há uma boa expectativa com a melhoria de alguns indicadores econômicos. “Este foi mais um mês que comprovou a estabilidade das vendas. A média diária continua próxima da casa das 9 mil unidades e ficamos acima do mesmo mês do ano passado, apesar da base de comparação ser baixa. Entretanto, o cenário econômico tem apresentado sinais positivos, como a forte queda da inflação e também da taxa básica de juros. Com as próximas reformas, esse panorama pode melhorar cada vez mais”, conclui.