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Tito cresce abaixo do esperado em 2008

Por Redacción el 11 de marzo de 2009 a las 15h37 (atualizado em 15/04/2011 às 16h19)

Apesar do cenário econômico indefinido, a meta da empresa
é manter o desempenho do ano passado

A Tito Global Trade Services anuncia seus resultados de 2008. Apesar do desaquecimento do mercado nos últimos meses devido à crise econômica, a companhia encerrou o ano passado com um aumento de 16% nos negócios, faturando cerca de US$ 28 milhões. Nos doze meses do exercício anterior foram realizados mais de 117 mil embarques e processos, sendo 58% no fluxo de exportação e 42% na importação.

Segundo o CEO, Hermeto Bermúdez, em razão do panorama global a empresa teve que rever o estudo orçamentário para se readequar às mudanças do novo cenário econômico mundial. A previsão inicial da companhia, revela o executivo, era de obter um crescimento de 27%. “Pesquisamos junto a nossos clientes quais eram suas perspectivas para nos reposicionarmos”, diz. Para o executivo, mesmo após procurar os parceiros as respostas eram incertas devido às indefinições do mercado.

Apesar da crise, a companhia investiu no ano passado. Entre as iniciativas destaca-se a conclusão do plano de investimento de US$ 1,5 milhão em TI iniciado em 2007. Os recursos foram aplicados na mudança dos servidores Core para uma estrutura Datacenter, que agora permite acesso ao sistema de qualquer parte do globo. Toda a malha de comunicação também foi modernizada, passando do Frame Relay e migrando para uma rede MPLs, mais avançada, que oferece recursos para um melhor gerenciamento dos dados.

Perspectivas

Para este ano, Bermúdez arrisca um crescimento nos negócios da Tito entre 15% e 16%, mesmo reconhecendo que haverá uma retração no comércio internacional. Segundo ele, apenas após o segundo semestre será possível realizar uma análise de crescimento. Para o CEO, a crise fará com que haja uma diminuição nos fluxos de mercadorias, o que impactará na demanda dos serviços. Ele, porém, faz uma ressalva: “Quanto antes se estabilizarem as taxas de câmbio, especialmente nos países da América Latina, principalmente Argentina, Brasil e México, mais cedo os negócios voltarão a se concretizar”, diz.

Na Tito, as perspectivas positivas para este ano são sustentadas, graças ao reforço das operações junto a novos clientes dos segmentos alimentício, higiene e limpeza, embalagens e químicos. “Estes setores representam, hoje, 50% de nossos negócios, mas a meta é aumentar este índice para 60% ao final do ano”, calcula. Para isso, Bermúdez aposta na equipe de vendas da companhia e na multiplicação do trabalho realizado junto a grandes organizações destes setores. Os principais clientes e detalhes operacionais não foram revelados pelo executivo.

www.tito.com.br

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