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EADI Rio Preto opera em regime DAC

Por Redacción el 17 de diciembre de 2008 a las 12h03 (atualizado em 18/04/2011 às 12h11)

Indústrias exportadoras brasileiras com produtos totalmente nacionais terão isenção de impostos

O EADI Rio Preto, empreendimento instalado em São José do Rio Preto (SP), iniciou, no último dia 20 de outubro, as operações de exportação em regime de Depósito Alfandegado Certificado (DAC). Com isso, produtos nacionais são considerados exportados a partir do momento em que são depositados no EADI, sem que haja necessidade de embarque físico. A vantagem do serviço para as empresas exportadoras é a isenção do IPI, PIS, Cofins e ICMS.

Segundo o diretor Geral do EADI Rio Preto, Vivaldo Mason, a carga tributária para as companhias que utilizam o regime DAC é reduzida em 30%. O executivo conta que alguns setores são estratégicos para o EADI. “Queremos atrair curtumes, frigoríficos, exportadores de suco de laranja, usinas de açúcar e fabricantes de implementos agrícolas”, diz.

Mason já vislumbra um aumento operacional. De acordo com o diretor, o EADI Rio Preto fechará o ano de 2008 com um movimento de 84 mil toneladas, gerando US$ 70 milhões entre exportações e importações. Para 2009, depois de consolidado o regime DAC, a meta é atingir US$ 400 milhões, com 420 mil toneladas de produtos manuseadas.

Para sustentar este crescimento, o executivo divulga algumas iniciativas. “Já investimos R$ 800 mil em software de controle aduaneiro e na segregação da área do regime DAC”, diz. Atualmente, o EADI Rio Preto ocupa uma área total de 43 mil metros quadrados. Deste total, 18 mil metros quadrados são de área alfandegada, sendo 6.400 metros quadrados cobertos. Para o regime DAC, foram destinados 1.600 metros quadrados. A capacidade de armazenagem do local é de 800 toneladas.

Já estão previstas ampliações. “Vamos aumentar a área alfandegada em mais 12 mil metros quadrados”, afirma. Deste total, informa Mason, 3 mil metros quadrados serão exclusivos às empresas que operam em regime DAC. A expectativa é a de que o acréscimo da área esteja concluído em abril do próximo ano e consuma R$ 500 mil. Cerca de 5 mil toneladas serão armazenadas no local.

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