Columbia envia arroz para o Japão

Duas remessas de arroz brasileiro para o Japão, realizadas em novembro de 2004 e em março de 2005, tiveram a logística do negócio elaborada pela Columbia Trading. A divisão da empresa Columbia é responsável por soluções completas que incluem importação, nacionalização, armazenamento, distribuição e logística internacional de importação e exportação. Foi a primeira vez que essa divisão realizou a exportação de commodities, operação realizada até então pela divisão agrícola da Columbia, principalmente com algodão.

A Columbia Trading elaborou toda a logística operacional. O primeiro passo foi realizar a prospecção junto aos fabricantes de arroz e a escolhida foi a Josapar, detentora da marca Tio João. "Depois, buscamos eventuais interessados e vendemos para o importador no Japão. Ficamos então responsáveis pela exportação e por todos os trâmites aduaneiros", explica Ana Morita, gerente de Contas de Exportação.

O primeiro lote, com 15 t, foi estufado no centro de distribuição da Columbia em Barueri (SP), que tem uma área de pouco mais de 79 mil m2 com 20.500 posições paletes. A fabricante enviou o arroz paletizado e devidamente envolto em filme para o CD, no qual a carga foi consolidada com outros produtos do mesmo importador.

A segunda exportação foi efetuada na fábrica da Josapar, localizada na cidade de Pelotas (RS). Essa remessa foi vendida ao governo japonês, que exigiu uma série de testes para a certificação do arroz, antes e depois do envio. Os testes de qualidade foram feitos pelo OMIC (Overseas Merchandise Inspection), representado no Brasil pela Schutter, que aprovou e certificou o arroz.

A Columbia opera com frota própria e de terceiros. Para a exportação do arroz, foram utilizados os serviços de terceiros, selecionados de acordo com as exigências do cliente. "A responsabilidade da empresa foi até o porto de embarque. A partir daí, o próprio importador cuidou da operação", completa Morita. A etiquetagem do arroz foi efetuada no Japão, após o último teste laboratorial realizado no próprio porto de Yokohama. Esta operação foi necessária porque o governo japonês exige que a data de liberação do produto seja em japonês e em etiquetas específicas.

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