Hines inaugura condomínio logístico em Manaus

Distribution Park demandou investimentos de R$ 170 milhões e é o primeiro empreendimento da empresa na região Norte

A Hines, empresa voltada a investimentos imobiliários, desenvolvimento e gerenciamento de propriedades, apresentou ao mercado, no último dia 06 de maio, o Distribution Park Manaus, primeiro parque logístico concebido pela empresa na região Norte do país. A novidade conta com uma área total de 104 mil m² e possui dois galpões. O primeiro foi construído para receber uma empresa, tem 16.796 m² e 28 docas. O galpão dois é um prédio de 88 mil m², dividido em 24 módulos de 3.700 m². Cada módulo tem sete docas com niveladores, uma rampa de acesso para empilhadeiras e quatro vagas adicionais. O pé direito das edificações é de 12 metros, o que possibilita a montagem de estruturas portapaletes, e a capacidade do piso é de cinco toneladas por m². Ao todo, a companhia investiu R$ 170 milhões no empreendimento.

Trata-se do nono empreendimento deste tipo realizado pela empresa. Os outros, também denominados Distribution Park, estão localizados em Araucária (PR), Louveira (SP), Guarulhos (SP), Embu das Artes (SP), Rio de Janeiro, Belford Roxo (RJ), Cajamar (SP) e Osasco (SP).

Smith conta que os parques localizados nas regiões Sul e Sudeste são totalmente ocupados por empresas de logística. O de Manaus, salienta, possui uma peculiaridade, pois além de operadores receberá indústrias. “Cerca de 50% do espaço será ocupado por prestadores de serviços logísticos e o restante por indústrias. Essa utilização, mista, acontece devido à característica da região, tipicamente industrial”, explica.

Diferenciais e perspectivas

São diversas as vantagens destacadas por Smith para aquelas empresas que se instalarem no Distribution Park Manaus. Entre elas, estão o ganho na agilidade operacional e a redução de custos de administração predial. O diretor reconhece que o valor do aluguel é semelhante aos praticados no mercado, mas por se tratar de um condomínio os demais itens – segurança, limpeza e manutenção, por exemplo – são rateados. “Nossa experiência mostra que as empresas obtêm uma redução de 30% nos custos operacionais do prédio.

Há outro diferencial. Smith destaca que o piso utilizado no empreendimento, de brita, não se deteriora, minimizando os impactos causados nas empilhadeiras no momento das operações. Ele exemplifica os gastos gerados pela má conservação do piso e o emprego de materias de má qualidade. “Estamos negociando com uma empresa que paga o equivalente a R$ 3,00 o m² apenas de manutenção de empilhadeira devido à condição do piso. No Distribution Park, ele não teria mais este custo”, ressalta.

Para o executivo, as perspectivas da companhia com o novo empreendimento são otimistas. De acordo com ele, até o final de 2011 o condomínio localizado na capital do Amazonas já deverá representar cerca de 10% no faturamento da empresa no segmento de parques logísticos. O número absoluto não pôde ser divulgado.

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