A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Portos do Paraná) homologou a ampliação do calado para navios porta-contêineres em Paranaguá. O documento foi assinado pelo diretor-presidente em exercício, Luiz Teixeira da Silva Junior, e permite a ampliação do calado principal e do canal alternativo.
Com a assinatura do documento, o canal principal passa de 11 metros para 12,30 m de calado e no canal alternativo (Surdinho) passa de 11,50 m para 12,30 m.
De acordo com a TCP, empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá, a nova medida proporcionará condições operacionais mais seguras para a entrada e saída do terminal, com impacto direto na operação. O gerente institucional da empresa, Allan Chiang, afirma que o aumento de profundidade permite uma movimentação maior de contêineres por navio, além da ampliação de escalas e mais espaço para embarques.
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“Com a ampliação do calado houve uma remoção de todas as restrições envolvendo atracação e desatracação dos navios, aumentando assim as nossas janelas de manobra, que estão trabalhando a todo vapor. Desta maneira, poderemos receber navios cada vez maiores, com comprimento entre 345 e 368 metros”, explica Chiang.
Ampliação do calado de berço
Esta não foi a primeira vez que a TCP recebe a notícia de aumento do calado. Com a finalização da dragagem dos berços do terminal e a homologação da batimetria, a primeira etapa de aumento foi concluída em junho, alcançando 13 m para os berços de atracação.
Agora o terminal aguarda a finalização das obras de derrocagem, que vêm sendo executadas pela Autoridade Portuária e se encontram em fase final de remoção do material rochoso. Ao final desta obra, a expectativa é que o canal de acesso ao Porto de Paranaguá alcance um calado de 13,5 m.
A TCP destaca que graças ao investimento da administração pública em infraestrutura marítima nos últimos anos a companhia pôde aumentar gradualmente a operação. “O objetivo é alcançarmos uma profundidade suficiente para receber as maiores frotas, aumentando ainda mais a nossa capacidade de movimentação e também nos consolidarmos como parada obrigatória para o comércio exterior”, pontua Chiang.