O Clube da Estrada, plataforma de relacionamento com caminhoneiros mantido pelo Freto, realizou, entre os meses de junho e julho, um estudo junto a 1.150 motoristas de todo o Brasil, que avaliaram as principais condições de trabalho relativas à profissão, gerando a primeira edição do Índice de Satisfação dos Caminhoneiros nas Estradas.
Os caminhoneiros puderam avaliar com notas de 0 a 5 sete temas considerados pelo Clube da Estrada como primordiais para o bom exercício da profissão. A partir dessas notas, chegou-se a uma média entre cada tema e, posteriormente, à média geral que resulta no índice.
Como resultado, a média geral de satisfação ficou em 1,7. Em ordem crescente, as notas para cada quesito foram: 0,92 para os preços do combustível, 1,49 para a segurança nas estradas, 1,73 para a condição das estradas, 1,84 para a condição e a disponibilidade de pontos de parada e descanso, 2,0 para o volume de trânsito, 2,0 para o preço do frete, e 2,4 para a carga horária de trabalho.
“No dia a dia escutamos várias queixas dos caminhoneiros e esse resultado comprova essa insatisfação geral. Nós aqui do Freto ficamos muito preocupados com o índice de segurança nas estradas. Quando falamos de humanologística, de uma logística feito por pessoas para pessoas, isso passa pelo respeito e pelo senso de segurança deles. Temos que trabalhar coletivamente com instituições públicas, privadas, associações de classe e governo para melhorar essas condições”, afirma Thomas Gautier, CEO do Freto.
O Índice de Satisfação dos Caminhoneiros tem como propósito informar a sociedade sobre as necessidades da categoria e os impactos de determinados acontecimentos na sua rotina profissional. “Esse índice abre um diálogo inédito, que começou há mais de nove anos, com o nascimento do clube e do monitoramento das condições de trabalho dos caminhoneiros do Brasil. Através do Clube da Estrada, convidamos a todos para conhecer o nosso propósito de melhorar a vida dessas pessoas que transportam cerca de 61% das cargas do país”, completa Gautier.