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Suape assina ordem de serviço para viabilizar ramal ferroviário com a Transertaneja

Projeto envolve a construção de 9,7 km de ferrovia
Por Redação em 25 de maio de 2022 às 12h30 (atualizado em 27/05/2022 às 16h39)
Suape assina ordem de serviço para viabilizar ramal ferroviário com a Transertaneja

Um trecho de 9,7 km entre o entroncamento da BR-101 com a Rota do Atlântico (PE-09) e a porção leste da Ilha de Tatuoca, no Complexo Industrial Portuário de Suape (PE), será alvo de estudos para adequação e atualização do projeto executivo do acesso ferroviário do atracadouro pernambucano à futura Transertaneja. O ramal vai viabilizar a instalação de um terminal de minério na Ilha de Cocaia para escoamento da produção de jazidas localizadas em Curral Novo, no Piauí, a 703 km do porto. O empreendimento está previsto no Plano Diretor 2011 da estatal. 

O consórcio formado pelas empresas TPF Engenharia e B&C Engenheiros Consultores foi o vencedor da licitação. O prazo de execução do contrato é de 300 dias. O investimento no projeto executivo para viabilização da ferrovia no território de Suape é de R$ 5.270.000. 

“É um passo muito importante de preparação da infraestrutura do porto para a chegada desse grande projeto ferroviário, que terá impactos positivos não só para Suape, mas para toda a cadeia produtiva de Pernambuco e dos estados vizinhos. Há uma infinidade de novas possibilidades de negócios para diversas cargas, como grãos e veículos, por exemplo”, enfatiza o diretor-presidente de Suape, Roberto Gusmão. “Com esse e outros investimentos em curso, Suape, sem dúvida alguma, se consolidará como um dos mais importantes portos públicos do país em poucos anos”. 

O diretor de Engenharia da estatal portuária, Cláudio Valença, explica que a contratação foi necessária para atualização do antigo projeto executivo, datado de 2014. “Nesse período, já foram identificadas erosões de solo em alguns trechos importantes do ramal. Além disso, será preciso readequar o traçado por causa da implantação de novas empresas nas proximidades do antigo ramal”, pontua. Ele também destaca a importância do reestudo do solo ao longo de 660 metros após a ponte do Rio Massangana, para confirmação ou não da solução anteriormente apontada para tratamento. “O objetivo é buscar a melhor intervenção de engenharia alinhada com maior economicidade na execução desse serviço, bem como integrar os níveis das cotas da ferrovia com o terminal de minério”, acrescenta. 

“Entre os serviços a serem executados no prazo contratual estão estudos geotécnicos, topográficos e ambientais, entrega de relatórios, desenvolvimento do projeto, plano de ação e planilha orçamentária”, conta Alexandra West, coordenadora de Projetos de Infraestrutura de Suape. 

A Ferrovia Transertaneja é uma alternativa à Transnordestina, iniciada em 2006 e que permanece inacabada. A autorização para a construção do novo ramal foi assinada pelo então ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, em 10 de dezembro de 2021. A obra será tocada pela iniciativa privada e tem custo estimado de R$ 5,7 bilhões. A retirada da ilha dos limites do porto organizado de Suape para instalação do terminal foi publicada no Diário Oficial da União em 28 de abril deste ano.

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