A JLL realizou um estou, denominado First Look, que o terceiro trimestre de 2021 registrou locação recorde de espaços em condomínios logísticos de alto padrão. O volume bruto foi de 924 mil m² e o líquido de 761 mil m². O resultado pressionou novamente a vacância para baixo, com o índice atingindo 10,66%, 2,27 pontos percentuais (pp) a menos que no trimestre anterior e a menor já registrada pela pesquisa.
Para o gerente da Divisão Industrial e Logística da JLL, André Romano, este é um momento de mercado ímpar. “A alta da demanda e a baixa vacância estão somadas a um aumento dos insumos essenciais para a construção de galpões. Essa conjunção de fatores está pressionando os proprietários a subirem os preços pedidos. As empresas que precisam estar posicionadas nos mercados prime do país estão tendo que se adequar ao momento e pagando o preço.”
De acordo com a análise, São Paulo foi responsável pelas maiores transações do período, com destaque para a região de Cajamar que, somando negociações de Mobly, Mercado Livre e Loggi, teve 166.800 m² ocupados. O estado apresenta taxa de vacância de 11,53% e preço médio pedido de R$ 20,57.
Outros estados também registraram importantes absorções. A Amazon ocupou 32 mil m² no Rio Grande do Sul e a Semp TCL 34 mil m² no Amazonas. No Rio de Janeiro, a Loggi absorveu 18.100 m² na Pavuna e a Creditas 16.200 m² em Duque de Caxias.
A pesquisa ainda aponta que a previsão é que sejam entregues até o final de 2021 mais de 800 mil m² em diferentes estados do país. Para 2022, a expectativa é que mais espaços integrem o portfólio de condomínios logísticos, chegando a 2,5 milhões de m², sendo 67,7% concentrados em São Paulo e 13,6% no Rio de Janeiro.