Roberto Scaringella, presidente da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) de São Paulo, e Urubatan Helou, presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de São Paulo, encontraram-se para debater problemas de mobilidade enfrentados pela cidade. A seguir, leia trechos da discussão:
Liberação dos caminhões de até seis toneladas do rodízio veicular – "Estamos estudando uma revisão drástica nos métodos do rodízio e, ao meu ver, a liberação dos caminhões de até seis toneladas é uma medida bastante razoável", diz Scaringella sobre o tema.
Liberação dos Veículos Leves de Carga para circulação nas Zonas Máximas de Restrição à Circulação – "Eu acho que dá perfeitamente para estudar a liberação dos VLCs", informa o presidente da CET.
Implementação das entregas em horários alternativos para o abastecimento da cidade – "Eu pedi esta reunião com o SETCESP porque já estou elaborando a portaria da questão das entregas urbanas. Só precisamos conversar antes com quem recebe a carga e com as outras partes envolvidas", comenta Roberto Scaringella.
Scaringella disse estar feliz com o pedido de reunião e que este é um bom início de interlocução. "Nosso setor e a cidade de São Paulo só têm a ganhar com articulações como essas", completa o presidente do Setcesp Urubatan Helou. Para o presidente da CET, o transporte de cargas diz respeito à economia, ao emprego e à própria vida da cidade. "Vamos passar da fase da idealização para a fase da execução", disse Scaringella durante a reunião.