Com base no reajuste do preço dos combustíveis estabelecido pela Petrobras no dia 30 de novembro – de 4% na gasolina e 8% no diesel –, o Departamento de Custos Operacionais, Estudos Técnicos e Econômicos (Decope) da NTC&Logística, realizou um estudo para prever o impacto direto no custo operacional dos caminhões.
O cálculo considerou o consumo de combustível de um caminhão 4x2 tracionando uma carreta furgão de três eixos, com capacidade para 26,2 toneladas de carga. De acordo com o diretor técnico da NTC&Logística, Neuto Gonçalves, a previsão é que haja um aumento médio de 2,05% no custo por tonelada para distâncias médias, de 800 km.
“O número pode variar para mais ou para menos de acordo com a distância percorrida pelo veículo”, alerta Gonçalves. Em distâncias curtas, de 50 km, a variação deve ser de 0,73%. Nas viagens longas, com média de 2,4 mil km, o acréscimo no custo do frete chega a 2,24%.
Já as viagens muito longas, de 6 mil km, apresentam a maior variação nos valoress. O aumento pode chegar a 2,3%. Na prática, o percurso, que antes apresentava um custo de R$ 669,33 por tonelada transportada, passará a trabalhar com um valor de R$ 684,73 por tonelada.