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Rota para o Pacífico

Por Redação em 4 de abril de 2005 às 17h33 (atualizado em 29/04/2011 às 12h15)

A Transportadora Dicanalli, sediada em Passo Fundo (RS), está ampliando a frota para atuar com mais intensidade em suas rotas internacionais. Para isso, acaba de receber dez cavalos mecânicos Volvo FH 12 380, que serão utilizados nos percursos que ligam o Brasil ao Peru e Chile.

Os caminhões têm cabine Globetrotter, configuração de eixos 4x2 e carreta de 15 metros de comprimento, próprios para cobrir grandes percursos. Além disso, os veículos são equipados com motores intercooler, injeção direta eletrônica, potência de 380 CV, transmissão também eletrônica por cabos e entreeixo reduzido de 3600mm.

"Estamos ampliando a frota a fim de atender às solicitações de nossos atuais clientes, que precisam enviar mercadorias para o Peru e Chile, e de outros, brasileiros e estrangeiros, que desejam trabalhar conosco em nossos percursos para o exterior", explica Vanderlei Quadros, diretor Comercial da Dicanalli.

Segundo ele, a preferência por caminhões novos e confiáveis baseia-se principalmente na questão da segurança, já que a rota entre o Brasil e Peru passa por regiões desérticas, onde o socorro é difícil e demorado. O itinerário São Paulo-Peru possui duas alternativas. A primeira é via Santiago do Chile seguindo pela ruta 5 Panamericana Norte, atravessando o deserto chileno de Atacama, para chegar à fronteira do Chile com o Peru, nas aduanas de Arica/Tacna. A segunda rota utiliza o ponto de fronteira via Norte da Argentina, evitando a cordilheira dos Andes e chegando ao Chile pelo passo de Jama, até a cidade Chilena de Antofagasta, costa do Pacífico, já em pleno deserto. Daí em diante, segue pela Panamericana Norte chega-se à aduana de saída do Chile e entrada no Peru.

Outra razão é que, com veículos novos, a transportadora segue rigorosamente o plano de manutenção preventiva do fabricante, o que lhe dá um indíce muito próximo de zero de paradas para manutenções corretivas.

A Dicanalli, que já atende regularmente países como Argentina, Paraguai, Uruguai, Bolívia e Chile, está comemorando a consolidação da rota Brasil-Peru. A entrega de mercadorias com origem em São Paulo para Lima, capital peruana, está sendo feita em doze dias de viagem. As operações são no modelo porta-a-porta, sem transbordo.

No entender de Vanderlei Quadros, a entrega porta-a-porta e o reduzido período de viagem tornam a opção rodoviária de transporte mais rápida e interessante se comparada a marítima.

As operações para o Peru, a princípio, visavam o mercado de cargas especiais excedentes, mas foi identificada falta de alternativas para cargas normais. Assim, os caminhões da Dicanalli transportam uma grande variedade de itens, especialmente equipamentos para a indústria de mineração, forte no Peru e no Chile. Voltam de Lima vazios e, em Santiago, são reabastecidos com minérios, frutas secas e outros produtos.

Caso haja ociosidade, parte dos veículos poderá ser utilizada na rota Curitiba-Buenos Aires, levando produtos da linha branca e voltando com arroz de Itaqui, grande produtor brasileiro desse cereal, localizado na fronteira com o Uruguai.

www.dicanalli.com.br

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