Ibovespa
126.922,11 pts
(-0,99%)
Dólar comercial
R$ 5,81
(0,75%)
Dólar turismo
R$ 6,04
(0,60%)
Euro
R$ 6,09
(-0,27%)

China inaugura nova rota marítima para América Latina, impulsionando o comércio entre as regiões

Com uma redução de sete dias no tempo de viagem, a rota saindo do porto de Dalian fortalece os laços comerciais com México, Colômbia e Equador, facilitando o intercâmbio de produtos
Por Redação em 9 de janeiro de 2024 às 11h23
China inaugura nova rota marítima para América Latina, impulsionando o comércio entre as regiões
Cartagena, Colômbia (Foto: Reprodução/Pixabay)
Cartagena, Colômbia (Foto: Reprodução/Pixabay)

A China iniciou esta semana uma nova rota de transporte marítimo para a América Latina, conforme relatos do jornal oficial Global Times. Essa conexão, partindo do estratégico porto de Dalian, na região nordeste da China, visa aprimorar a conectividade com países latino-americanos como México, Colômbia e Equador. Prevê-se que esse novo itinerário reduza significativamente o tempo de viagem para cerca de 25 dias, sete a menos do que as rotas previamente utilizadas para esse fim.

A iniciativa tem como objetivo principal estimular as importações para a China, especialmente de frutas e produtos aquáticos. O porto de Dalian, uma das cidades mais importantes da região nordeste chinesa, torna-se o ponto de partida dessa nova rota, marcando um marco na relação comercial entre ambas as regiões.

No final de dezembro do ano passado, a China já havia lançado outra rota para a América do Sul a partir do porto de Tianjin, no nordeste do país. Nesse caso, dez navios de carga com capacidade para até 4.500 contêineres foram utilizados para transportar diversos produtos chineses, como vidro, aço, bicicletas e automóveis, enquanto também trouxeram de volta bens como camarões, carne bovina, frutas tropicais, vinho e cereais.

Um especialista citado pelo Global Times apontou o "amplo espaço de crescimento" para o comércio entre a China e a América Latina. Em 2022, o comércio entre ambas as regiões se aproximou da marca dos 500 bilhões de dólares. O especialista prevê que os diversos tratados de livre comércio assinados entre Pequim e os países latino-americanos acelerarão ainda mais esse processo, facilitando o intercâmbio de mercadorias e fortalecendo os laços comerciais entre as duas partes.


LEIA TAMBÉM:

Usamos cookies e tecnologias semelhantes para melhorar sua experiência, analisar estatísticas e personalizar a publicidade. Ao prosseguir no site, você concorda com esse uso, em conformidade com a Política de Privacidade.
Aceitar
Gerenciar