A VLI, empresa especializada em operações logísticas que integram ferrovias, portos e terminais intermodais, iniciou recentemente um novo fluxo ferroviário para o transporte de sínter, material feito de minério de ferro aglomerado por cal e coque, da Magnesita. O produto passou a ser escoado pela Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) até o Porto de Aratu, em Candeias (BA), para atender a demanda de exportação da indústria de refratários.
As duas companhias desenvolveram alternativas para a mudança na rota de exportação do sínter e nas formas de escoamento do produto. Antes da implantação do novo fluxo, o sínter era extraído pela Magnesita na mina em Brumado, interior da Bahia, e seguia de caminhão até o Porto de Ilhéus, com destino à exportação. Agora, o transporte é realizado pela FCA até o Porto de Aratu, na região metropolitana de Salvador, de onde é enviado para os Estados Unidos e para países da Europa.
Segundo o gerente Comercial da VLI, André Leal, o foco no modal ferroviário vai garantir maior agilidade, eficiência e segurança no escoamento do produto, além de contribuir para a redução de caminhões nas estradas baianas. No primeiro mês de operação foram movimentadas 8 mil toneladas, mas a previsão é chegar em uma média de 12 mil toneladas por mês, número correspondente a 12 trens. Para transportar a mesma quantidade de produto por caminhão eram necessários mais de 450 veículos. “Esse projeto traduz bem o trabalho da VLI de oferecer soluções logísticas para os clientes com foco na eficiência das operações e possibilitando o incremento da competitividade dos produtos que transportamos”, diz Leal.
Para viabilizar as operações, a VLI realizou obras de reativação de um trecho de 4 quilômetros da FCA, na ordem de R$ 150 mil. Já a Magnesita investiu R$ 1,6 milhão na reforma no seu terminal no Porto de Aratu para o recebimento do sínter e o embarque dos navios. “O investimento em produtividade e logística é um dos principais focos da Magnesita. Reduzir a dependência do modal rodoviário é sinônimo de ganho de eficiência”, diz Marcos Augusto, diretor de Logística da Magnesita.