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VLI adquire equipamentos para estaleiro de trilhos

Modernização garante mais velocidade às operações, que visam a substituição de trilhos em vias férreas
Por Redação em 5 de setembro de 2013 às 17h28
 

A VLI (Valor da Logística Integrada), empresa especializada em operações com cargas gerais, anunciou investimentos de R$ 2 milhões na compra de equipamentos com o objetivo de modernizar seu estaleiro de solda de trilhos, localizado no município de Pedro Leopoldo (MG).

Foram adquiridos, ao todo, 20 equipamentos de três tipos diferentes: uma viga balancim, que movimenta um trilho curto na linha de soldagem; uma mesa de transferência, que pode receber mais de um trilho por vez para abastecer a linha; e 18 talhas, utilizadas no transporte de trilhos longos já soldados. As novidades proporcionam à produção do estaleiro da VLI um crescimento de 16%, saltando de 19 mil t de trilhos soldados ao ano para 22 mil t.

“O trabalho foi mecanizado, dando mais produtividade e segurança aos colaboradores, a ponto de zerar os acidentes”, diz o gerente de Planejamento de Via Permanente e Estaleiro de Soldas da VLI, Cesar Toniolo. O executivo conta ainda que grande parte da tecnologia dos equipamentos é brasileira e que a utilização da mesa de transferência é pioneira no país. De acordo com Toniolo, a empresa pretende investir outros R$ 2 milhões na aquisição de mais equipamentos até 2014.

O estaleiro de Pedro Leopoldo realiza o beneficiamento de trilhos importados da Ásia, mais especificamente do Japão e da China. Eles chegam em barras de 24 metros pelo Porto de Tubarão, em Vitória, e seguem para estocagem em Vila Velha (ES). De lá, são transportados pela Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM) e pela Ferrovia Centro Atlântica (FCA) para o estaleiro, onde são soldados e atingem 216 metros de comprimento. Depois de prontos, são levados até as áreas de remodelagem por um conjunto ferroviário formado por 18 vagões.

A operação faz parte dos trabalhos de substituição gradual dos trilhos de perfil menor existentes nas vias por novos modelos mais robustos, visando ampliar a capacidade de transporte e a confiabilidade nas atividades ferroviárias. “Os trilhos retirados são do tipo TR 45, que suportam um peso de 20 t por eixo do vagão. Eles são trocados pelo modelo TR 57, que permite 25 t por eixo”, explica Toniolo. O gerente lembra ainda que, durante a operação, a empresa troca também trilhos danificados, reduzindo a possibilidade de acidentes.

A substituição de trilhos que está sendo feita na FCA, entre as cidades de Araguari (MG) e Belo Horizonte, já chegou a 70% do previsto. De acordo com Toniolo, soldas feitas no estaleiro apresentam diversas vantagens em relação às soldas feitas na própria linha férrea. “O trabalho é mais confiável, a execução é mais rápida e o custo é menor”, conclui.

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