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Brado realiza primeiro transporte de algodão pelo Porto de Itaguaí (RJ)

Por Redação em 30 de setembro de 2024 às 10h45
Brado realiza primeiro transporte de algodão pelo Porto de Itaguaí (RJ)
Foto: Divulgação / Brado
Foto: Divulgação / Brado

Brado, empresa de logística multimodal, fez o transporte de algodão via ferrovia pela primeira vez, das fazendas de Mato Grosso até o Porto de Itaguaí, no Rio de Janeiro. A primeira carga de teste foi transportada em julho até o terminal Sepetiba Tecon, com destino final em Bangladesh, na Ásia. 

Foram transportados 40 contêineres, carregados com pouco mais de mil toneladas de pluma de algodão, em 40 vagões, em parceria com a Cargill, a MRS, e a Maersk. “Essa nova rota é um marco na logística do Brasil, mostrando que há potencial e alternativas para diversificarmos os trajetos, os portos e os modais de transporte, buscando sustentabilidade, segurança e qualidade de serviço”, afirma Ronney Maniçoba, gerente de vendas da Brado.

 

Conheça o processo de logística do algodão

A operação começou nas algodoeiras de Mato Grosso, onde a pluma foi carregada em caminhões, que seguiram por distâncias de até 780 km até o terminal da Brado em Rondonópolis. Ali foi realizada a transferência da carga do caminhão para o contêiner – chamada de crossdocking. Embarcados no trem da Brado, os contêineres seguem por 1.392 km, pela ferrovia até Sumaré (SP), onde a Brado tem outro terminal multimodal, um hub de integração logística da ferrovia.

Os contêineres foram então transferidos para o trem da MRS e continuaram a viagem, por 568 km, até o terminal do Sepetiba Tecon, no porto de Itaguaí (RJ), onde a composição ferroviária foi descarregada diretamente dentro da área portuária para embarque dos contêineres em navios da Maersk, com destino a Bangladesh.

 

O mercado de transporte de algodão

Na última safra de algodão (agosto/22 a julho/23), o market share da Brado chegou a 19% de todo o transporte da pluma no Brasil e 29% em Mato Grosso, estado brasileiro que contabiliza a maior produção e exportação do produto.

A solução contou ainda com o apoio e intermediação da Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa). No futuro, a operação tem potencial para outras cargas além do algodão na exportação e ainda para transportar cargas importadas até Sumaré ou Rondonópolis e bens de consumo para Mato Grosso.

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