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Movimentações aquecidas pelas malhas da Rumo no Brasil

Malhas Norte e Paulista registram crescimento nos volumes; companhia também comemora redução no índice de acidentes
Por Redação em 13 de julho de 2018 às 11h26

A Rumo Logística, operadora com base ferroviária que conta com mais de 12 mil quilômetros de trilhos formados por quatro concessões em seis estados – São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina – comemora os resultados operacionais obtidos com o emprego de suas mil locomotivas e 25 mil vagões.

Na Malha Norte, trecho ferroviário que passa pelos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, por exemplo, a companhia aumentou em 17% no mês de junho o volume de combustíveis transportados, entre diesel, gasolina e etanol. A comparação é com o mesmo mês do ano passado, quando a empresa movimentou 214 milhões de toneladas por quilômetro útil (TKUs). Em números consolidados, em junho deste ano a Rumo chegou à marca de 251 milhões de TKUs transportados.

Movimentações aquecidas pelas malhas da Rumo no Brasil
Divulgação

Segundo a companhia, o resultado se deu graças aos investimentos em eficiência operacional aliados às condições de mercado registradas em maio, quando ocorreu a greve dos caminhoneiros. Os trabalhos das áreas comerciais e operacionais também são destacados , pois a captação do frete de retorno para o estado do Mato Grosso chegou a 75% do volume total transportado de combustíveis em junho.

Entre os melhores desempenhos da Malha Norte está o Terminal de Chapadão do Sul (MS), por onde passou o maior volume carregado de combustíveis: 71,5 km³. O maior volume de retorno ocorreu no trecho Chapadão-AltoTaquari (MT)-Rondonópolis (MT), com 108 km³ transportados.

As operações e a produtividade no estado de São Paulo também merecem destaque. Na Replan, refinaria de Paulínia, a Rumo registrou produtividade no carregamento, principalmente por conta do uso do Car Puller – equipamento aplicado no carregamento dos produtos –, o que garantiu à companhia a liberação de composições com até 100 vagões no último mês.

Segurança

A Rumo também comemora a redução no índice de ocorrências em suas malhas. De abril de 2015, quando se concluiu a fusão entre a antiga América Latina Logística (ALL) e a Rumo, até junho deste ano, o número de acidentes ligados diretamente à operação ferroviária foi reduzido em 50%. Na soma total, considerando-se também os casos provocados por terceiros, a queda no período chega a 36%. Outro indicador é a queda da gravidade dos acidentes, que nos últimos três anos recuou em 15%.

O significativo aumento do volume transportado – as malhas Norte e Paulista formam os principais corredores de exportação do país – não impediu que os acidentes ferroviários diminuíssem ano a ano. Essa redução está diretamente ligada aos investimentos da companhia em material rodante e na via permanente. Desde 2015, a empresa já fez aportes que somam R$ 6,7 bilhões. Os principais recursos foram destinados àrenovação da frota (aquisição de 2.649 vagões e 178 locomotivas), criação e aperfeiçoamento de pátios de cruzamento e melhorias em tecnologia e segurança. Além disso, já foram revitalizados 900 quilômetros de vias férreas.

Movimentações aquecidas pelas malhas da Rumo no Brasil
Divulgação

Já os acidentes causados por terceiros subiram 4% entre 2015 e 2018. Em geral, esses casos envolvem atropelamentos, abalroamentos provocados por veículos e vandalismos contra a linha férrea, locomotivas e vagões. Também há casos de moradores que se expõem a situações de riscos ou motoristas que tentam cruzar a linha férrea sem tomar os devidos cuidados, causando abalroamentos.

Para reduzir esse índice, a concessionária realiza frequentemente campanhas de segurança, envolvendo escolas e comunidades próximas à linha férrea. Um dos objetivos é evitar que as pessoas entrem em áreas operacionais, onde a circulação de pessoas não autorizadas é proibida.

Quanto aos abalroamentos, recomenda-se que a travessia da ferrovia seja feita somente nas passagens oficiais, com atenção redobrada à sinalização visual e sonora. Mesmo nas passagens em nível, é necessário manter uma distância segura dos trens, parados ou em movimento.

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