A Tam Cargo, unidade de negócios de carga da Tam, e a ABSA, subsidiária da Lan Cargo no Brasil, iniciaram a integração de suas operações. Juntas, as companhias formam a unidade cargueira do Grupo Latam Airlines no Brasil – companhia que surgiu da fusão entre a chilena Lan com a brasileira Tam, que vai ser comercializada sob a marca Tam Cargo e operada pela ABSA. O início dos trabalhos em conjunto foi marcado pela chegada do quarto avião cargueiro do grupo ao Brasil, sendo a primeira com a marca Tam Cargo.
A nova aeronave cargueira, um Boeing 767-300F, tem capacidade para transportar 57 toneladas e integra a frota da ABSA, que passa, então, a ter quatro aeronaves destinadas exclusivamente à movimentação de produtos. Ao todo, a unidade de cargas do Grupo Latam conta hoje com 14 aeronaves cargueiras, sendo dez operadas sob a marca Lan Cargo. A meta para o final do ano é chegar a 16 aviões exclusivamente para cargas.
Segundo o diretor Técnico da TAM Cargo, Dario Matsuguma, a integração das duas empresas une a robustez do transporte de cargas em aeronaves cargueiras com a celeridade e a capilaridade possibilitada pelas aeronaves de passageiros. “O resultado é um modelo de negócios completo, eficiente e rentável”, garante.
Mercado brasileiro
Para atender à demanda do mercado doméstico, o Grupo Latam Airlines informa que investirá cerca de US$ 100 milhões em sua operação no Brasil. O valor será direcionado a melhorias em infraestrutura, frota e projetos de tecnologia visando à expansão dos negócios de cargas no País e a concretização da integração entre as empresas.
Uma das metas da companhia é melhorar a capacidade e eficiência das operações de carga em São Paulo. Para isso, anuncia que 20% do montante será aplicado em ampliações e reformas dos terminais de carga dos aeroportos de São Paulo – Guarulhos e Congonhas. O terminal internacional, já em obras, terá 14 mil m² e capacidade de movimentação de mil toneladas por dia, em sistema verticalizado.
A Latam revela, ainda, que pretende implantar novos sistemas para o planejamento e a coordenação das operações, incluindo técnicas de revenue management mais sofisticadas e precisas.
Crédito da foto: Daniel Carneiro