Duas primeiras aeronaves serão aplicadas para as movimentações da Smart Cargo
A Rio Linhas Aéreas, empresa aérea de carga situada em São José dos Pinhais (PR), coloca em operação na próxima segunda-feira, dia 15 de junho, sua primeira aeronave. Trata-se de um Boeing 727-200 com capacidade para 27 toneladas que será dedicado à Smart Cargo e cobrirá os aeroportos de Porto Alegre, Curitiba, Guarulhos (SP), Brasília, Salvador, Recife e Fortaleza. As cidades da região Nordeste serão atendidas por voos às quartas-feiras e sextas-feiras. Os demais dias, exceto domingo, serão destinados à operação nos aeroportos do Sul, Sudeste, além de Brasília.
O presidente da Smart Cargo, Hidemitsu Miyamura, divulga que a expectativa é movimentar cerca de 25 toneladas por trecho. Peças automotivas, cosméticos, eletrônicos, farmacêuticos e itens de telecomunicações são os produtos transportados. O diretor de Operações, Adilson Barella, afirma que até o final do ano a meta é chegar a 190 toneladas de produtos movimentados por dia.
O diretor-presidente da Rio Linhas Aéreas, Leonardo Cordeiro, revela que a companhia investiu US$ 3 milhões na aquisição da aeronave. As iniciativas não param. O executivo informa que dentro de 90 dias outro avião do mesmo modelo estará à disposição. O investimento neste segundo equipamento será de US$ 3 milhões. Para a compra destes dois boeings, 60% do valor é de verba própria e 40% de recursos captados no mercado.
Cordeiro salienta que a segunda aeronave também será aplicada nas movimentações de produtos para a Smart Cargo. De acordo com Barella, o equipamento reforçará a malha do Nordeste e iniciará o atendimento aos aeroportos de Manaus e Belém.
O executivo da Rio Linhas Aéreas já adianta outras ações. “Até o primeiro trimestre de 2010 teremos quatro aeronaves operando”, diz. Segundo ele, a ideia com a compra de mais dois aviões é iniciar voos de longo alcance, atendendo, assim, rotas internacionais. “Ainda estudamos os modelos de aeronaves, mas vamos investir entre US$ 12 e US$ 15 milhões”, diz. Desta vez, porém, 70% do valor será captado no mercado, com o restante proveniente de verba própria.